Lucros da seguradora VidaCaixa sobem 32% em 2023
A detentora da BPI Vida e Pensões registou um lucro de 1.147 milhões de euros em 2023, devendo o seu crescimento sobretudo aos produtos de taxas garantidas, como seguros de poupança e rendas vitalícia
A VidaCaixa, detentora da BPI Vida e Pensões, registou um lucro de 1.147 milhões de euros em 2023, mais 32,1% que no ano anterior, anunciou a seguradora citada pelo Grupo Aseguranza. O diretor-geral, Javier Valle, refere que em 2023 a seguradora cresceu em todas as linhas de negócio, devendo o seu crescimento sobretudo aos produtos de taxas garantidas, como seguros de poupança e rendas vitalícias competitivos com outras alternativas de mercado, lançadas em resposta à subida das taxas de juro em Espanha.
Os prémios e contribuições para produtos de poupança atinge os 10.459 milhões, mais 43,7% que um ano anos, dos quais 9,655 milhões correspondem ao segmento de particulares. Os prémios para as rendas vitalícias cresceram acima dos 60%, mais de 4,8 mil milhões. Já os prémios de seguro de Poupança Coletiva aumentaram 35%, fixando-se nos 802 milhões de euros. No mesmo sentido, o volume de recursos regidos aumentou 7% para 29.725 milhões, mas as contribuições para planos individuais caíram 8,4% para 967 milhões de euros.
No ramo de Vida Risco aumentam 6,4% de prémios para 1.371,8 milhões, possuindo 780 mil clientes neste ramo. Por fim, a seguradora tem um volume de ativos sobre gestão de 122.356 milhões de euros, mais 9,2%, o número de clientes subiu 2% para 6,4 milhões e a margem de solvência é 156% do capital referido. Importa salientar que o diretor-geral refere o pagamento de 5.563 milhões em sinistros em Espanha e Portugal, mais 5% que em 2022.
Investir na inclusão na aquisição e valor dos prémios é uma das prioridades do grupo. Javier Valle relembra a garantia de tratamento igual aos demais aos pacientes com HIV, conseguida pela VidaCaixa, e também a criação de uma equipa de médicos peritos para atualizar os conhecimentos sobre medicina e tomar decisões para “continuar a tornar a política de subscrição da empresa mais inclusiva, bem como ter um aconselhamento contínuo”.
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