Inflação na OCDE abranda para 5,7% em janeiro
A inflação já está abaixo dos 3% (ou até mesmo negativa, por exemplo no caso da China) em 14 países da OCDE. Maiores reduções registaram-se na Europa, no primeiro mês do ano.
A inflação no conjunto dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) abrandou em janeiro para 5,7%, face aos 6% registados em dezembro. Em 14 países da OCDE, a inflação já se encontra abaixo dos 3%.
O número de países com inflação abaixo desta meta já aumentou, sendo que em dois terços dos membros da OCDE a inflação recuou em janeiro. Os Estados que registaram maiores reduções são europeus: República Checa, Eslováquia, Hungria, Áustria e Islândia.
Quanto à inflação subjacente, que exclui os produtos mais voláteis como energia e alimentação, passou de 6,7% em dezembro para 6,6% em janeiro de 2024, sendo que permaneceu superior à inflação global nos últimos nove meses consecutivos.
Inflação na OCDE
Olhando para os principais blocos, a inflação no G7 diminuiu para 2,9% em janeiro de 2024 e atingiu o nível mais baixo desde abril de 2021. Só em Itália é que a taxa acelerou ligeiramente, mas continuou a ser a mais baixa entre os países do G7, enquanto no Reino Unido se manteve estável. “As rubricas não alimentares e não energéticas foram os principais contribuintes para a inflação global na maioria dos países do G7 em janeiro de 2024”, indica a OCDE.
Na Zona Euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor abrandou para 2,8% em janeiro de 2024, face a 2,9% em dezembro de 2023. Em fevereiro de 2024, a estimativa rápida do Eurostat indica que terá desacelerado novamente para 2,6%.
Já no G20, a inflação homóloga “manteve-se geralmente estável em 6,4% em janeiro de 2024, em comparação com 6,5% em dezembro de 2023″. Em comunicado, a OCDE destaca que “na China, a inflação permaneceu negativa, diminuindo para menos 0,8% em termos homólogos” e inflação global também desacelerou na Índia, mas acelerou na África do Sul e ainda mais na Argentina.
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