CMVM estende prazo para EY fixar contrapartida mínima na OPA à Greenvolt
Em 31 de janeiro de 2024, a CMVM tinha designado– sob proposta da Gamma Lux Holdco – a EY como perito independente para fixar a contrapartida mínima a oferecer na OPA.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou esta quarta-feira a prorrogação até 3 de abril do prazo dado à Ernst & Young, como perito independente, para fixar a contrapartida mínima na Oferta Pública de aquisição (OPA) à Greenvolt.
Em comunicado ao mercado, a CMVM informa que a pedido da consultora Ernst & Young Audit & Associados (EY), decidiu “prorrogar o prazo para envio do relatório justificativo da contrapartida, até 03 de abril”. Em 31 de janeiro de 2024, a CMVM designou – sob proposta da Gamma Lux Holdco – a EY como perito independente para fixar a contrapartida mínima a oferecer na OPA.
A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro do ano passado pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.
Em 19 de janeiro, o Conselho de Administração da Greenvolt considerou “justo” o valor oferecido pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis, sustentando que capital acionista adicional permitirá “acelerar o plano de negócios”.
Relativamente ao preço de 8,3 euros por ação oferecido, o Conselho de Administração da Greenvolt entende que “é justo”, tendo em conta que “representa um prémio de 95,3% face ao preço de subscrição das ações no âmbito da abertura de capital e de 47,7% face ao preço de subscrição das ações no âmbito do aumento de capital 2022”.
Representa ainda “um prémio de 11,4% face à cotação do dia anterior ao da publicação do anúncio preliminar e um prémio de 32,1% face à cotação média ponderada das ações nos seis meses anteriores ao dia da publicação do anúncio preliminar”, encontrando-se “em linha com os resultados das ‘fairness opinions’ preparadas pela Lazard e pelo Millenniumbcp, que consideram o valor justo”.
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