Depois do programa aprovado, Bolieiro recusa ter negociado com Chega
José Manuel Bolieiro explicou que o sentido de voto do Chega não resultou de negociações, mas antes "foi a demonstração da disponibilidade, como aliás, também expressou o líder do Chega".
O presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) considerou esta sexta-feira que a legislatura tem condições para ser cumprida até ao fim, com a aprovação do Programa do Governo Regional e a disponibilidade manifestada pelo Chega para o diálogo.
O Programa do Governo dos Açores, que foi discutido entre quarta-feira e esta sexta, na Assembleia Legislativa Regional, na cidade da Horta, foi votado favoravelmente pelos deputados dos três partidos que formam o executivo (23 do PSD, dois do CDS e um do PPM), teve a abstenção dos cinco eleitos do Chega, um do PAN e um da IL, e os votos contra dos 23 deputados do PS e o eleito do BE.
No final da votação, o líder do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, disse aos jornalistas que o sentido de voto do Chega não resultou de negociações, mas antes “foi a demonstração da disponibilidade, como aliás, também expressou o líder do Chega na sua intervenção e declaração final”.
“Eu demonstrei, como aliás sempre fiz de forma direta com o deputado José Pacheco (…), esta minha abertura para um diálogo que possa ter, desde logo nos documentos que são essenciais para concretizar o Programa do Governo e a estabilidade governativa, por referência às orientações de médio prazo, o que seria, obviamente, a disponibilidade para um entendimento plurianual”, declarou.
Com o Chega, disse que a coligação governativa pretende “encontrar pontos de convergência” e que, pela sua parte, estão reunidas as condições para a legislatura chegar até ao fim.
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