Luís Figo admite que candidatura à presidência da FPF está “em aberto”
O antigo futebolista remeteu uma decisão para um momento posterior e condicionou-a a possíveis apoios.
O antigo futebolista internacional português Luís Figo admitiu esta sexta-feira, em Almada, que a possibilidade de concorrer à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) “está em aberto”, mas sem confirmar que venha a ser uma realidade.
À margem da assinatura de um protocolo da Fundação Luís Figo com uma instituição de Ensino Superior naquele concelho, o antigo extremo luso assumiu que tem “pensado” nessa hipótese, mas remeteu uma decisão para um momento posterior e condicionou-a a possíveis apoios. “É um tema que não vou dizer que não é pensado, mas é lógico que, se sentir que tenho os apoios necessários para ganhar, tem mais fundamento do que se não sentir esses apoios. Está em aberto, mas não é nada que neste momento possa assegurar que seja real”, explicou Luís Figo.
O atual presidente da FPF, Fernando Gomes, está no cargo desde 2011 e encontra-se a cumprir o terceiro e último mandato, que termina no final deste ano. Por outro lado, o antigo internacional, de 51 anos, afirmou também que a seleção portuguesa “é favorita” para conquistar o Europeu2024, na Alemanha, mas lembrou que tem de provar a sua qualidade dentro das quatro linhas.
A seleção portuguesa “é favorita. É uma das favoritas. O favoritismo tem sempre de se demonstrar dentro de campo, mas, em termos de qualidade e de valor, Portugal é, hoje em dia, uma das melhores seleções do mundo e, por isso, temos sempre de ter esse objetivo”, afirmou Figo, que é o quarto jogador com mais internacionalizações pela seleção ‘AA’, com 127, apenas atrás de Cristiano Ronaldo (205), João Moutinho (146) e Pepe (134).
No dia em que o selecionador de Portugal, Roberto Martínez, anunciou a convocatória para os próximos dois encontros particulares, contra Suécia e Eslovénia, o antigo capitão da seleção lusa considerou, ainda, que o técnico “deve ter uma lista alargada” de opções, mas concluiu que o grupo a ser escolhido para o Europeu deverá incluir poucas novidades.
“O grupo mais habitual, ou sólido, já o terá em mente, porque falta pouco tempo para o começo do Europeu. Mas há sempre imprevistos e, enquanto se puder testar ou experimentar novos elementos, é o que ele pretenderá”, comentou o antigo jogador de Sporting, FC Barcelona, Real Madrid e Inter Milão, que terminou a carreira de futebolista em 2009, ao serviço dos ‘nerazzurri’.
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