Social-democrata Matos Correia diz que Governo deve resistir a dar tudo a todos
José de Matos Correia avisa o novo Governo de que é preciso tomar decisões nos primeiros 100 dias de mandato e diz que não há espaço para responder a todas as "reivindicações corporativas".
O Governo liderado por Luís Montenegro, que toma posse esta terça-feira, não poderá dar tudo a todos, nem tem essa “disponibilidade”, e deverá resistir a “satisfazer reivindicações corporativas”, avisa a direção nacional do PSD, que pede decisões rápidas ao novo Executivo.
“Não faz sentido, nem provavelmente haverá disponibilidade” para dar tudo a todos, reconhece José de Matos Correia em declarações à Renascença. Para o presidente do conselho de jurisdição do PSD, o Governo deve responder aos problemas das pessoas e não “satisfazer reivindicações corporativas por serem reivindicações e por serem corporativas”.
O responsável considera que “dar à sociedade no seu conjunto” é uma coisa, ceder a pressões corporativas é outra bem diferente. Para evitar que o grau de insatisfação das pessoas cresça, Matos Correia aconselha Montenegro a tomar decisões rápidas. O Governo “tem 100 dias para começar a evidenciar-se aos olhos dos portugueses, a mais-valia das suas políticas e das suas decisões, porque as pessoas estão, de facto, descontentes e querem rapidamente ver sinais de esperança”, remata.
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