Portuguesas Data4Deals, Paynest e Starkdata entram no programa de inovação da Visa
Mais de 100 startups de 25 nacionalidades candidataram-se à segunda edição do "Visa Innovation Program Europe". Conheça as oito vencedoras da edição ibérica, incluindo as representantes nacionais.
Data4Deals, Paynest e a Starkdata são três as fintechs portuguesas de um total de oito selecionadas para a edição ibérica do “Visa Innovation Program Europe”. Ao todo candidataram-se 115 startups de 25 nacionalidades à segunda edição do programa de aceleração que visa impulsionar a inovação no setor financeiro e de pagamentos.
“É com grande satisfação que anunciamos as oito fintechs que se juntam à nova edição do Visa Innovation Program Europe – Portugal e Espanha. Este programa provou-se um enorme sucesso na sua primeira edição em Portugal em 2023″, diz Gonçalo Santos Lopes, country manager da Visa em Portugal.
“Na Visa mantemos o compromisso em colaborar estreitamente com o ecossistema português das fintechs, proporcionando-lhes acesso à nossa rede e a visibilidade necessária para que possam expandir os seus negócios e liderar a próxima geração de pagamentos”, refere ainda.
Durante seis meses, as fintechs escolhidas vão trabalhar com a Visa, Hackquarters e a portuguesa Fintech House Solutions, recebendo mentoria, acesso às suas redes, parceiros, visando o crescimento destes projetos a uma escala global.
O programa decorre em sete países europeus — Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta, e Turquia — tendo recebido nesta última edição quase 300 candidaturas no conjunto de países onde está presente. Envolveu quase 100 fintech e uma “rede de mais de 200 parceiros comerciais – de retalhistas, neobancos, fornecedores de BaaS, gigantes do comércio eletrónico a empresas de logística.”
Desde o seu lançamento em 2018, o “Visa Innovation Program”, apoiou mais de 100 projetos-piloto e/ou acordos comerciais, tendo recebido candidaturas de mais de 1.200 fintechs, de mais de 50 países.
Conheça os vencedores da edição ibérica
Das oito vencedoras da edição ibérica, três são portuguesas, três espanholas e duas outras de fintechs dos EUA e República Checa.
- Data4Deals (Portugal): Utiliza os dados para perceber as “preferências e comportamentos dos clientes e ajuda as instituições financeiras na personalização da experiência do cliente (recompensas personalizadas baseadas em cartões e monetização de dados transacionais)”.
- Paynest (Portugal): “Plataforma flexível de pagamento de salários, criada a pensar no bem-estar financeiro das empresas e dos seus colaboradores.” No final do ano passado levantou dois milhões de euros para impulsionar a expansão europeia. Integra ainda o mais recente cohort da Unicorn Factory Lisboa.
- Starkdata (Portugal): Desenvolveu um “framework de Inteligência Artificial e Machine Learning responsável, focado na gestão de informações úteis dos ciclos de vida dos clientes.”
- Orama (Espanha): Software como um serviço (SaaS) para “previsão e controlo de tesouraria para uma tomada de decisões baseadas em dados.”
- Shakers (Espanha): Plataforma que “ajuda as empresas a enfrentar desafios tecnológicos através do desbloqueamento de talentos flexíveis em escala.”
- Uelz (Espanha): “Primeira API de automatização de faturação para empresas com receitas recorrentes.”
- Sharpei (EUA): O seu software “simplifica a oferta de opções flexíveis, como alugueres, subscrições e leasing-to-own no checkout, promovendo o comércio circular.”
- Lemonero (República Checa): “Solução baseada em IA para PSPs (Payment Service Provider), comércio eletrónico e mercados, que disponibiliza adiantamentos em numerário e gestão financeira através de chatbot com IA a PME subfinanciadas.”
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