FNE e Fenprof confirmam greve na educação para 21 de junho
A Federação Nacional de Educação e a Fenprof vão entregar pré-aviso de greve para a época de exames: o Governo apresentou "respostas insuficientes". Seis sindicatos independentes fazem greve a 14.
A Federação Nacional da Educação e a Fenprof confirmaram hoje a entrega do pré-aviso de greve para 21 de junho, época de exames, esperando uma grande adesão por parte dos professores, face à “insuficiência de respostas” do Governo às reivindicações que apresentou.
“A greve é inevitável, a menos que da parte do Ministério da Educação exista, entretanto, a disponibilidade para que num compromisso escrito se definam de forma clara, nem que seja para negociação futura, algumas decisões”, disse à agência Lusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva. Entre as decisões reivindicadas está a garantia de que o descongelamento de carreiras chegue a todos os professores “de forma clara e efetiva” em janeiro de 2018.
Numa conferência de imprensa na sede da Frenprof, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, anunciou separadamente a decisão de avançar para greve, igualmente no dia 21 de junho.
Também seis sindicatos de professores entregam hoje no Ministério da Educação um pré-aviso de greve para o dia 14, exigindo nomeadamente o descongelamento de carreiras e um regime especial de aposentação. Os “seis sindicatos independentes” que assinam o pré-aviso (ASPL, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SIPE, SIPPEB e SPLIU) divulgaram a decisão em comunicado, no qual a justificam com a “ausência de respostas” a questões como condições e horários de trabalho bem definidos, combate à precariedade docente, e “maior eficácia, eficiência e humanismo no funcionamento dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas”.
Notícia atualizada às 18:00 com informação da FNE e da Fenprof.
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