“Não vejo instabilidade política em Portugal. O país está a ser governado”, entende líder do BPI

João Pedro Oliveira e Costa diz que Portugal precisa de um "fortíssimo programa de construção de casas" para resolver o problema da habitação.

O presidente executivo do BPI considera que não há instabilidade política em Portugal. “Não vejo. O país está a ser governado, há uma situação de estabilidade”, referiu João Pedro Oliveira e Costa, para quem as eleições europeias marcadas para junho vão dar um sinal mais claro dessa estabilidade.

“Há sempre uma guerra política que faz parte, mesmo quando tínhamos um governo com maioria”, adiantou aos jornalistas na conferência de apresentação dos resultados trimestrais.

O gestor explicou que Portugal enfrenta “desafios tão elevados e o momento é tão importante” que não há mais “tempo nem espaço a perder do que o que já se perdeu desnecessariamente”, referindo-se a temas como o “aproveitamento dos fundos europeus”, a transformação tecnológica com o advento da Inteligência Artificial e a atração de investimento e talento para o país.

Segundo João Pedro Oliveira e Costa, as eleições europeias vão ajudar a reforçar a estabilidade. “Será importante manter a visão de que queremos estabilidade e de que é com estabilidade que vivemos melhor”, afirmou.

Questionado sobre o problema da falta de habitação, o líder do BPI disse que é preciso um “fortíssimo programa de construção de casas em Portugal”, no qual Estado, construtoras e bancos podem participar.

“Falta claramente habitação em Portugal. Falta habitação para o emprego necessário para a economia continuar a crescer”, referiu. João Pedro Oliveira e Costa elogia medidas que facilitem o acesso ao crédito da casa, mas destacou que “não é com subsídios, é com mais oferta” que se resolve o problema.

O BPI registou lucros de 121 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma subida de 43% em relação ao mesmo período do ano passado.

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