Lucro do Novobanco aumenta 21,8% para 180 milhões no primeiro trimestre

Comissões aumentaram de 8,8% para ascenderam a 75 milhões "espelhando o sólido modelo de negócio", com a base de clientes a crescer 7,5% em termos homólogos.

O novobanco aumentou os lucros em 21,8% no primeiro trimestre do ano para 180,7 milhões de euros e a rentabilidade dos capitais próprios subiu 17,3%.

“O Banco apresentou um sólido conjunto de resultados em linha com as expectativas. Continuamos a cumprir consistentemente a nossa estratégia, com crescimento sustentado da atividade e dos resultados, e operações eficientes destinadas a apoiar famílias e empresas, ao longo da sua vida”, refere o presidente executivo (CEO) da instituição, Mark Bourke, citado no comunicado do banco.

A margem financeira ascendeu a 299 milhões de euros, um aumento de 52,7 milhões face ao primeiro trimestre de 2023, e a taxa da margem financeira foi de 2,88% (2,34% no período homólogo), “em resultado do ambiente favorável das taxas de juro e da eficiente gestão das taxas de juro dos ativos e do custo de financiamento”, indica o banco.

Os empréstimos a clientes aumentaram 0,8% face a março de 2023 (e 0,4% face a dezembro de 2023), situando-se em 28,3 mil milhões de euros, dos quais 59% concedidos a empresas, 35% de crédito habitação e 6% de crédito ao consumo. Tanto no crédito a empresas como no crédito à habitação houve uma redução, em ambos os casos, de 0,6% face ao trimestre anterior.

O novobanco revela também que o crédito malparado (NPL) desceu 3,8% no primeiro trimestre para 1.090 milhões de euros. “O rácio líquido NPL apresenta uma redução para 0,5% (dez/23: 0,7%), beneficiando da descida do rácio de NPL(mar/24: 4,3% vs dez/23: 4,4%) e do aumento do nível de cobertura (mar/24: 88,8%; dez/23: 84,3%)”, especifica a instituição liderada por Mark Bourke.

A instituição considera que apresenta um “perfil de risco estável, com o montante afeto a imparidades e provisões a totalizar 27,9 milhões de euros”, o que equivale a um custo do risco de 34 pontos base.

As comissões cobradas renderam 75 milhões de euros ao novobanco, ou seja, mais 8,8% face ao primeiro trimestre de 2023. “As comissões de gestão de meios de pagamento têm vindo a crescer de forma consistente ao longo dos trimestres, refletindo o sólido modelo de negócio do novobanco, com a base de clientes a crescer 7,5% em termos homólogos, o aumento do volume de transações e a revisão do preçário, atingindo 39,8 milhões de euros (+22,3%)”, explica o banco.

Os custos operacionais aumentaram 6,3% para 119 milhões de euros, mas o novobanco prefere sublinhar que a redução de 0,7% face à média de 2023. Um aumento de custos justificado sobretudo pela subida de 15,4% das amortizações e de 8,6% dos custos com pessoal. A 31 de março, o “Grupo novobanco tinha 4.227 colaboradores”, mais 18 face ao trimestre anterior e 290 balcões.

(Notícia atualizada com mais informações)

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