Volume de negócios na indústria cai 5,4% no primeiro trimestre
O volume de negócios na indústria em Portugal registou um recuo homólogo de 5,4% no primeiro trimestre deste ano, depois de ter caído 5,3% no trimestre anterior.
O volume de negócios na indústria em Portugal registou um recuo homólogo de 5,4% no primeiro trimestre deste ano, depois de ter caído 5,3% no trimestre anterior, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos homólogos e nominais, o índice de volume de negócios na indústria apresentou uma queda de 11,8% em março deste ano, depois de ter caído 0,5% no mês anterior, realça o INE.
No caso de não se incluir o agrupamento energia, o volume de negócios passou de um crescimento de 0,5% em fevereiro, para uma redução de 12,5% no mês de março deste ano.
O instituto de estatística refere também que as vendas para o mercado nacional diminuíram 10,5%, após terem recuado 1,5% em fevereiro deste ano, tendo contribuído com menos 6,2 pontos percentuais (p.p.) para a queda do índice agregado (-0,9 pontos percentuais no mês precedente).
Já as vendas para o mercado externo passaram de um crescimento homólogo de 1,1% em fevereiro, para uma redução de 13,9% no mês em análise, tendo contribuído com menos 5,8 pontos percentuais (0,5 p.p. no mês anterior).
Por agrupamentos, os bens intermédios contraíram 16,3% (-5,0% em fevereiro), tendo dado o contributo “mais importante” para a variação do índice total, -5,6 p.p. (-1,7 p.p. no mês anterior).
Os bens de consumo e os bens de investimento, por sua vez, passaram de aumentos de 4,7% e 4,9% em fevereiro, para quedas de 10,3 e 8,5%, pela mesma ordem, no mês em análise, das quais resultaram contributos de “-2,8 p.p. e -1,5 p.p”, respetivamente, (1,3 p.p. e 0,9 p.p. no mês precedente).
No caso do agrupamento energia, este registou uma quebra de 9,3% em março, contra um recuo de 4,2% em fevereiro deste ano e contribuiu com menos 1,9 p.p. (-0,9 p.p. no mês precedente).
Em termos mensais, o volume de negócios na indústria teve um crescimento mensal de 6,3% em março, salienta o INE.
O emprego e as horas trabalhadas, por sua vez, registaram diminuições homólogas de 0,3% e 9,3% em março, após aumentos de 0,3% e 2,4% no mês anterior.
As remunerações apresentaram um crescimento de 6,1% em março, contra uma subida de 7,6% em fevereiro deste ano.
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