Bugalho promete traçar “linhas vermelhas” a alguns partidos da extrema-direita
Candidato às eleições europeias pela coligação que junta o PSD, o CDS-PP e o PPM diz ter as mesmas linhas vermelhas que a ainda presidente da Comissão Europeia, da mesma família política que a AD.
O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições europeias garante que, diante de uma discriminação étnica como a que André Ventura fez na semana passada no Parlamento nacional, “só teria duas reações”: a primeira era “responder para condenar” e a segunda era “sair da sala”. Sebastião Bugalho afirma que as suas linhas vermelhas são as mesmas que as de Ursula von der Leyen, que “rejeita partidos que não sejam europeístas, que não cumpram com as regras do Estado de Direito e que não apoiem a Ucrânia”.
Em entrevista conjunta ao Público e à Rádio Renascença, o candidato explicita não ter “hipótese de diálogo” com alguns dos partidos que fazem parte dos grupos dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR, na sigla em inglês) e do Identidade e Democracia (ID), como é o caso do Alternativa para a Alemanha (AfD), mas considera que o ECR também abrange partidos com os quais o diálogo “é possível”.
Afirmando-se como “independente da área política do centro-direita”, a veia de comentador político vem à tona quando Sebastião Bugalho antecipa que os resultados da votação agendada para 9 de junho serão importantes para os “equilíbrios políticos” na Assembleia da República — que “neste momento não são evidentes” –, embora esteja “convicto” que o Orçamento de Estado para 2025 será aprovado e que não vai haver legislativas antecipadas. “Vai haver estabilidade política”, antevê. Não sabe dizer é por quanto tempo.
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