Dinamarquesa Yogo levanta 670 mil euros e expande para Portugal

Plataforma de marcação de reservas para ginásios e estúdios fitness/wellness arranca com disponibilização de serviços. Mas, admite, no futuro abrir escritório nacional.

A startup dinamarquesa Yogo, que desenvolveu uma plataforma de marcação de reservas para ginásios e estúdios fitness/wellness, levantou cinco milhões de coroas (cerca de 670 mil euros) para dar músculo à entrada em novos mercados, entre os quais Portugal.

“Cada vez que entramos num novo mercado, pretendemos ser o mais locais possível. Com as nossas experiências na Dinamarca e na Noruega, aprendemos como é importante fornecer apoio no idioma local, garantir a localização completa do sistema, oferecer métodos de pagamento locais, etc. Sabemos, pelos grandes sistemas americanos, que eles podem parecer bastante distantes, especialmente se, por exemplo, se dirige um estúdio de ioga em Lisboa. Por isso, é importante estarmos presentes e entender nossos clientes e seus negócios”, começa por referir Magnus Hylander Friis, CEO da Yogo, ao ECO.

Mas, por agora, não há ainda planos para abrir um escritório local. “Em Portugal, começamos com um country manager que fala português, o David Castello. Ele tem vasta experiência em sistemas de gestão de software e na indústria de ioga/pilates/fitness. Além do David, que atualmente mora no Brasil, mas irá mudar-se para a Itália no outono, todos os nossos funcionários estão sedeados em Copenhaga.

No entanto, muitos deles são falantes nativos de outros países e lidam com os respetivos mercados. No futuro, é provável que tenhamos colaboradores portugueses a residir na Dinamarca. Dito isto, nada está definido e se fizer sentido estabelecer um escritório em Portugal, iremos certamente considerá-lo“, admite o cofundador.

Há cinco anos no mercado, com sede na Dinamarca, a startup já está presente na Noruega e Suécia e acaba de fechar uma ronda de financiamento de cinco milhões de coroas (cerca de 670 mil euros) liderada pela Compounding Capital, com o objetivo de entrar em novos mercados: Alemanha e Portugal.

“Na Dinamarca e na Noruega somos atualmente líderes de mercado na indústria de ioga e pilates, e estamos também a avançar para a indústria de Fitness. Portugal tem aproximadamente a mesma dimensão que a Dinamarca em termos de estúdios de formação, e o primeiro passo será explorar a indústria que melhor conhecemos e tornarmo-nos líderes de mercado”, refere o CEO, quando questionado sobre as ambições de negócio para o mercado nacional.

A startup “oferece um sistema operacional e de reserva simples e intuitivo que pode ser perfeitamente integrado a diversos estúdios que oferecem treinamento em equipa, como ioga, pilates e academias de ginástica”, descreve o cofundador. “A plataforma inclui aplicativos personalizados para iPhone e Android, permitindo aos clientes registar e gerir reservas facilmente. Construído para parecer uma solução personalizada para cada estúdio, é um serviço flexível e escalável baseado em assinatura, oferecendo opções de assinaturas gratuitas a fixas, garantindo que atenda às necessidades de diversos clientes”, continua.

Hoje a empresa é composta por 11 pessoas – “há meio ano éramos cinco” – e está a reforçar a equipa.Estamos a recrutar para todos os mercados, principalmente para cargos de desenvolvimento e vendas/apoio. Dito isto, é importante para nós termos um negócio estável e as pessoas certas no momento certo. É claro que estamos interessados ​​em crescer de forma significativa e rápida, mas também queremos manter um negócio saudável e não comprometer a qualidade do produto.”

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