Montenegro diz que futuro aeroporto pode beneficiar economia e aeronáutica do país
Montegro diz que não se vai "inibir de falar sobre os assuntos" da agenda política, como a Operação Influencer ou o caso das gémeas. Mas o momento era de mostrar que o país pode ser inovador.
Luís Montenegro afirmou, esta sexta-feira, em Évora, que a construção do novo aeroporto em Alcochete pode vir a beneficiar não só o Alentejo, como todo o país “em vários setores da atividade económica” e alavancar ainda mais a área da aeronáutica. Recusando comentar temas da agenda política, como a Operação Influencer ou o caso das gémeas, o primeiro-ministro avisou que não vai, contudo, “inibir-se de falar sobre esses assuntos“.
Quando interpelado pelos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração do projeto de ampliação do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT) sobre “a questão da inconstitucionalidade”, Montenegro garantiu não estar a fugir à questão […]. Não me vou inibir de falar sobre esses assuntos, mas aqui e agora, o Governo está representado pelo primeiro-ministro, pelo ministro da Educação, da Ciência e da Inovação [Fernando Alexandre] para dizer: Temos condições para ser inovadores; para termos bons resultados ao nível da articulação entre entidades públicas de ensino superior, ao nível da articulação entre o conhecimento aplicável às empresas para criar esperança”.
Políticas de coesão territorial, políticas de fixação de pessoas que têm muito a ver com a capacidade de termos uma economia que crie valor e emprego, crie a capacidade de absorver a qualificação que as instituições de ensino têm.
Interpelado pelos jornalistas sobre a relevância do futuro aeroporto de Alcochete, Montenegro respondeu: “Creio que a construção do novo aeroporto de Lisboa é uma oportunidade para desenvolver todo o país em vários níveis, em vários setores de atividade económica e será seguramente também uma oportunidade para dar ainda mais robustez a um investimento que tem sido feito nos últimos anos em Portugal no conhecimento ao nível da aeronáutica e no aprofundamento, mesmo aquilo que é depois atividade empresarial subsequente e de mais variados níveis a nível da tecnologia, a nível de componentes”.
Para o primeiro-ministro o que importa, neste momento, é realçar as “políticas de coesão territorial, políticas de fixação de pessoas que têm muito a ver com a capacidade de termos uma economia que crie valor e emprego, crie a capacidade de absorver a qualificação que as instituições de ensino têm”.
Montenegro destacou ainda a importância das universidades para atrair estudantes estrangeiros e consequente talento que depois se pode fixar no país e contribuir para o tecido económico. “As instituições de ensino superior são uma porta de entrada de uma imigração que nós queremos, que vem procurar conhecimento e venha adequar esse conhecimento às necessidades das nossas empresas”.
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