Marcelo desdramatiza défice e confia em “contas equilibradas e até em superávite”
Apesar do saldo negativo do primeiro trimestre, o Presidente da República cita as previsões da UE para indicar que "a situação final será equilibrada e até favorável como no ano anterior".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, desdramatizou o défice de 0,2% do PIB que as contas nacionais registaram no primeiro trimestre e acredita em “contas equilibradas e até em superavit“, no final do ano, tal como apontam diversas instituições internacionais, afirmou esta segunda-feira.
“Temos tradicionalmente, nesta altura do ano, uma situação que não tem a ver com a situação final e aquilo que a União Europeia diz, e as previsões de todas as instituições internacionais dizem, é que Portugal vai ter, no fim do ano, umas contas equilibradas e poderá até ter um superavit“, defendeu o Chefe do Estado.
Marcelo considera natural um défice no primeiro trimestre. Aliás, é essa a tendência das contas nacionais nos últimos anos, com raras exceções, como a do ano passado, quando as administrações públicas alcançaram um excedente de 1,1% logo nos primeiros três meses do ano.
“No meio do percurso, porque os impostos recebidos não são iguais ao longo do ano, as despesas não são igualmente iguais ao longo do ano, há momentos que não são os da situação final”, explicou.
Por isso, e apesar do saldo negativo do primeiro trimestre, o Presidente da República acredita num cenário mais favorável para Portugal: “Tudo indica, são os números que vêm da Europa, que a situação final será equilibrada e até favorável como no ano anterior”.
De lembrar que, em 2023, e ainda sob a gestão do anterior ministro das Finanças, Fernando Medina, do Governo de maioria absoluta do PS, o Estado registou um excedente histórico de 1,2% do PIB em contabilidade nacional, que é o que conta para Bruxelas.
(Notícia atualizada às 18h36)
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