Setor dos seguros deve apostar na qualidade da base de dados
No debate "Para onde caminha a tecnologia dos seguros", os participantes foram unânimes quanto à salvaguarda da qualidade da base de dados sob pena de se perder informação vital.
É urgente o setor dos seguros apostar na qualidade da base de dados sob pena de colocar em risco toda a informação vital das seguradoras e dos clientes entretanto recolhida. A prioridade da medida foi unânime entre os participantes do painel “Para onde caminha a tecnologia dos seguros” do 3.º Fórum Nacional de Seguros, uma organização do ECOseguros e da Zest que acontece até quarta-feira, na Alfândega do Porto.
O desafio inicial partiu de Manuel Ribeiro, product manager da Cleva – empresa de software direcionada para o mercado segurador. “Vamos todos trabalhar na qualidade de dados”, disse. Caso contrário, alertou depois Hugo Gonçalves, CEO da Libax, “perde toda a gente, as companhias de seguros e os clientes”.
Num encontro no Porto que juntou profissionais de seguradoras, prestadores e parceiros do setor, a importância de ter uma eficaz base de dados reuniu assim o consenso de todos os participantes neste painel. É preciso ter em consideração, assinalou Manuel Ribeiro, que “os dados vão ser utilizados mais tarde para satisfazer os clientes”.
Também Hugo Alves Silva, insurance delivery manager da NTT DATA Portugal, destacou a relevância de ter um bom sistema com informação armazenada de forma eficaz. “A qualidade dos dados tem de melhorar para obter mais informação e maior detalhe”, sublinhou.
Já Vítor Amorim, chief research officer da Randtech Computing – orientada para o desenvolvimento de software no setor dos seguros – abordou o papel da Inteligência Artificial no setor, alertando, contudo, que esta ferramenta “ainda carece de uma boa validação e maturação“.
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