Dia de luto nacional no sábado em memória de militares da GNR que morreram em queda de helicóptero
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento. O piloto sobreviveu. As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Presidente da República acordou com o Governo que seja decretado um dia de luto nacional no sábado em memória dos militares da GNR que morreram esta sexta-feira num acidente com um helicóptero.
“O Presidente da República, que acompanhou este terrível acidente com o primeiro-ministro, no Posto de Comando Operacional, em Lamego, e com a ministra da Administração Interna, acordou com o Governo a fixação de um dia de luto nacional, para amanhã, dia 31 de agosto”, lê-se numa nota divulgada no site da Presidência da República.
Antes, também a Câmara de Lamego tinha decretado o luto municipal pela morte dos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) na queda do helicóptero no rio Douro. “É com profunda consternação que o Município de Lamego lamenta o falecimento dos militares da GNR, da equipa de Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, que esta sexta-feira seguiam a bordo do helicóptero que se despenhou no rio Douro”, disse o presidente da Câmara, Francisco Lopes.
Numa nota de imprensa, o autarca indicou ainda que, pelo falecimento dos militares da GNR, o Município de Lamego “decreta luto municipal em sua homenagem”. “Além disso, a bandeira está içada a meia-haste nos Paços do Concelho e será observado, esta noite, um minuto de silêncio a anteceder o concerto programado no âmbito das Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios”, disse.
O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressava de um fogo no concelho de Baião. O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam. As causas do acidente ainda não são conhecidas. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.
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