Maria Luís Albuquerque dá prioridade à habitação e mercado de capitais
A ex-ministra das Finanças foi à Universidade de Verão do PSD para falar de Europa. E sinalizou duas áreas centrais para o futuro da UE: Habitação e união de mercado de capitais.
Maria Luís Albuquerque, escolhida por Luís Montenegro para ser comissária europeia, foi à Universidade de verão do PSD que decorre em Castelo de Vide — um segredo mal guardado desde há mais de uma semana — e antecipa o que vai ser o futuro da União Europeia. Se os últimos cinco anos foram muito difíceis, “os próximos não vão ser mais fáceis”. Ainda não se sabe qual será a pasta da ex-ministra das Finanças, mas Maria Luís já sinalizou duas áreas centrais para o futuro: A habitação e a conclusão da união dos mercados de capitais na zona euro.
“As necessidades de habitação, não devem deixar de orientar os políticos europeus”, alerta a candidata portuguesa ao colégio de comissários que vai ser liderado por Von der Leyen. Depois, acrescenta que a Europa precisa de um verdadeiro mercado de capitais. Depois, acrescentou outra prioridade política para a União Europeia nos próximos anos, no contexto da invasão da Ucrânia: A revitalização da “indústria de Defesa da Europa”. Por outro lado, considera que a União Europeia deve continuar a eduzir a “dependência energética da Rússia”.
Perante os alunos da Universidade de Verão do PSD, Maria Luís Albuquerque não fugiu às perguntas sobre a governação no período da troika. A recuperação económica deveu-se à liderança do Governo. “Foi sempre um trabalho conjunto, de outras pessoas mais anónimas. E também se deveu aos portugueses, que souberam ultrapassar os problemas”, disse a ex-ministra, sem esquecer o antigo primeiro-ministro. “O país reconheceu Pedro Passos Coelho: ganhámos as eleições em 2015”.
Questionada por um aluno sobre as diferenças, e dificuldades, entre a função de ministra das Finanças e a de comissária europeia, Maria Luís respondeu que “é mais difícil fazermos algo que não fizemos. É uma realidade diferente. É um desafio maior.” E acrescenta: “Espero que a minha experiência como ministra das Finanças me ajude muito, como a capacidade de resistir”.
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