Ministério da Economia criou task force interna para acompanhar execução do “pacotão” para a economia
O ministro da Economia apela ao bom senso para a aprovação do Orçamento para 2025, permitindo ao Executivo focar-se na economia e na execução das medidas anunciadas para dinamizar a economia.
O Governo criou uma task force dentro do ministério da Economia para acompanhar a execução do “pacotão” com as 60 medidas anunciadas para a economia, com o Executivo focado em fazer chegar às empresas estas medidas, anunciou o ministro da Economia. Pedro Reis realçou ainda a importância de garantir a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, apelando ao “bom senso”.
Estamos compenetrados em executar as 60 medidas [para a economia], o pacotão”, garantiu Pedro Reis esta quarta-feira, na conferência Empresas Familiares, organizada pelo ECO. O ministro reforçou ainda o compromisso assumido pelo Governo com as empresas e adiantou que foi constituída no Ministério da Economia uma “task force [interna] para essa matéria e até ferramentas de acompanhamento da execução das medidas”, notando que é “essencial fazê-las chegar ao terreno e às empresas”.
Pedro Reis reforçou a importância de ter “clareza na estratégia, assunção de compromissos e foco nos resultados”, argumentando que “os investidores externos estão à porta, interessados em vir para Portugal”.
Num momento em que decorrem as negociações para o Orçamento, Pedro Reis realçou que 2025 pode ser um ano focado na economia. “Quando tivermos o Orçamento para trás das costas, a sociedade pacificada com os acordos possíveis de fazer, abre-se o tempo da economia. Falta pôr a economia a crescer”, defendeu.
Pedro Reis disse ainda que, “se houver bom senso e sentido de responsabilidade no sentido de aprovação do orçamento, aceleração do Plano de Recuperação e Resiliência e do PT 2030, com desenvolvimento externo — vou acelerar périplo de diplomacia da economia — ” é possível o Executivo focar-se na execução dos incentivos e assegurar a estabilidade necessária para promover o crescimento económico.
Dirigindo-se às empresas familiares, o governante notou que os desafios e as necessidades destas empresas que são a base da economia portuguesa, estão alinhadas com as da própria economia portuguesa. “Somos um espelho do que as empresas estiverem a sentir” e “se cuidarmos das empresas familiares estamos a cuidar da economia portuguesa” sublinhou.
Olhando para o futuro, Pedro Reis realçou que Portugal tem “caminho para fazer e até respirar novo paradigma das empresas familiares“, notando a necessidade de apostar em temas como “mais mobilidade, mais sustentabilidade, reindustrialização ecológica. Isso vai acelerando clusters económicos”.
No que diz respeito ao financiamento, Pedro Reis acredita que outros fontes de capital, como o capital de risco ou venture capital são importantes e que gostaria de ver “entrar pela economia portuguesa adentro”. Há “algo aqui que pode fazer a combinação perfeita”, promovendo a “aceleração na sofisticação da gestão, frieza da análise” e permitindo à empresa crescer.
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