Deixar cair o IRS Jovem é “impensável” para Luís Montenegro

O primeiro-ministro não abdica da descida do imposto proposta pelo Governo. Mas o líder do PS já firmou que não aceita uma medida, como essa, "gravosa e injusta" no Orçamento do Estado para 2025.

Para o primeiro-ministro, Luís Montenegro, é “impensável” deixar cair a descida do IRS Jovem tal como foi proposta pelo Governo, revelou fonte do Executivo ao jornal Observador e que o ECO já confirmou junto do Governo. Mas o líder do PS, Pedro Nuno Santos, já avisou que não aceita medidas “gravosas e injustas”, como a redução desse imposto, no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

As demonstrações de vontade para negociar o OE2025 dos últimos dias parecem estar a esfumar-se com as recentes declarações do primeiro-ministro e do líder do maior partido da oposição. Afinal, as linhas vermelhas quanto ao IRC e IRS Jovem continuam a ser uma pedra bem pesada na engrenagem da discussão orçamental.

Depois de o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, ter sublinhado, esta quinta-feira, que jamais aceitará uma redução do IRS Jovem e descidas transversais de IRC, como propõe o Executivo, fonte da equipa de Luís Montenegro garante que as duas medidas são mesmo para manter.

“Não abdicamos de ter um IRS Jovem na linha daquilo que apresentámos”, assegurou ao ECO fonte do Executivo da Aliança Democrática, reforçando a tese que o vice-presidente do grupo parlamentar Hugo Carneiro já tinha transmitido ao ECO. “O Governo não vai deixar cair o IRS Jovem, mas está disponível para modelar a proposta, se a desvirtuar”, sinaliza ao ECO fonte do Executivo.

Tal como revelou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, o Governo está disposto a rever as duas propostas, admite modelar o IRC Jovem e o IRC. “Deve haver a humildade suficiente de ambas as partes” para se poderem encontrar “a meio do caminho”, defendeu o governante em entrevista ao Público e Rádio Renascença.

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