Vieira Lopes só assina acordo de rendimento com descida de IRC e das tributações autónomas

Aplicar a taxa reduzida de IRC para as PME aos primeiros 100 mil euros tributáveis e caminhar para a extinção das tributações autónomas. É o mix do qual depende a assinatura do acordo de rendimentos.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) quer que a taxa reduzida para as pequenas e médias empresas (PME) seja aplicada aos primeiros 100 mil euros tributáveis (o dobro face ao teto atual) e ainda a que sejam dados “passos” para a extinção das tributações autónomas. Um mix do qual dependerá a assinatura do acordo de rendimentos.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, João Vieira Lopes admite ir mais longe no aumento do salário mínimo, mas isso dependerá das condições que o Governo der às empresas para estas absorverem um aumento superior ao que está previsto no atual acordo de rendimentos – 855 euros em 2025. O Governo já abriu a porta a um aumento que poderá ser de 860 euros.

Quanto ao Orçamento do Estado, Viera Lopes defende a sua aprovação e a inclusão de mais medidas de capitalização. “Não sabemos as consequências do chumbo do OE, [mas] as empresas gostam, acima de tudo, de estabilidade e de previsibilidade dos governos”, frisa. E deixa um alerta: apesar do “Governo ter prometido algum choque fiscal significativo”, o “conjunto de medidas” apresentado “é muito limitado”.

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