Portugal ocupa o 22.º lugar em índice mundial de pensões

Os desafios que Portugal enfrenta passam pelo aumento da cobertura dos sistemas de pensões privados e pela redução gradual dos níveis de dívida pública e de despesa com pensões públicas.

Portugal ocupa a 22ª posição no Índice Mundial de Pensões da Mercer e do CFA Institute, tendo a sétima classificação mais baixa no critério da sustentabilidade, segundo informação divulgada esta terça-feira. Ainda assim, a análise atribui ao sistema de pensões português o grau ‘B’, indicando “uma estrutura sólida com diversas características positivas, mas com áreas que necessitam de melhorias.”

O índice em causa avalia comparativamente 48 sistemas de pensões mundialmente, atribuindo aos Países Baixos a melhor classificação, seguido pela Islândia e pela Dinamarca. Portugal ocupa o 22.º lugar, com uma pontuação global de 66,9 pontos, diminuindo ligeiramente face aos 67,4 registados em 2023.

Este ano o sistema português regista a quinta e oitava classificações mais elevadas no subíndice “adequação” (83,4) e “integridade” (85,7), respetivamente, mas a sétima classificação mais baixa no subíndice de “sustentabilidade”, pontuando 34,6 pontos neste parâmetro.

Entre as principais melhorias inclui-se “a necessidade de, por um lado, existir um aumento no valor das pensões relativas aos sistemas privados, implicando um acréscimo do nível de contribuições e do montante de ativos alocados a estes sistemas”, bem como uma “uma redução gradual dos níveis de dívida pública e de despesa com pensões públicas“.

“Perante o decréscimo da natalidade e o aumento da esperança média de vida, os sistemas de previdência estão no centro das atenções”, realça Cristina Duarte, responsável da Mercer, citada em comunicado.

Neste sentido defende ser necessário “garantir um forte alinhamento entre os regimes de pensões públicos e privados, alargar a cobertura dos colaboradores e incentivar uma maior participação da força de trabalho para aqueles que desejam trabalhar em idades mais avançadas”.

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