Economia dos EUA dececiona com impacto de furacões e greve. Criou apenas 12 mil empregos em outubro
Economistas esperavam 100 mil novos empregos em outubro, mas a maior economia do mundo conseguiu empregar apenas 12 mil pessoas, devido ao impacto de dois furacões e da greve na Boeing.
A economia dos EUA conseguiu criar apenas 12 mil novos empregos em outubro, o ritmo mais lento desde 2020 e o pior desempenho desde que Joe Biden tomou posse como Presidente dos EUA, segundo dados divulgados esta sexta-feira, que excluem o setor agrícola.
O número fica muito abaixo das estimativas dos economistas, que apontavam para cerca de 100.000 novos empregos gerados no mês passado.
A justificar o fraco desempenho do mercado laboral da maior economia do mundo está o impacto dos fortes furacões Helene e Milton, bem como a greve que tem condicionado severamente a atividade da fabricante aeroespacial Boeing, explica a Bloomberg.
No que diz respeito à taxa de desemprego, esta manteve-se nos 4,1% em outubro.
Além da leitura muito abaixo das expectativas, estes dados ganham ainda mais relevância por serem conhecidos a poucos dias das eleições Presidenciais norte-americanas, que colocam o republicano Donald Trump frente a frente com a democrata Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA. A votação decorrerá na terça-feira, 5 de novembro.
Apesar destes dados, os futuros dos principais índices de Wall Street sinalizam uma abertura em alta das bolsas às 13h30 em Lisboa. Os futuros do S&P 500 somam 0,48%, os do Dow Jones avançam 0,51% e os do Nasdaq ganham 0,46%.
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