Desemprego de longa duração em Portugal supera média europeia
A taxa de desemprego de longa duração, enquanto percentagem da força de trabalho, foi de 2,1% na União Europeia em 2023, o valor mais baixo desde, pelo menos, 2009. Já em Portugal foi de 2,5%.
Desde 2009 que o desemprego de longa duração na União Europeia (UE) não era tão baixo, revelam os dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat. Em causa está uma taxa de 2,1%. Em Portugal, o desemprego de longa duração supera a média comunitária, com uma taxa de 2,5%.
“Em 2023, a taxa de desemprego para os indivíduos com 15 a 74 anos na UE caiu para 6,1% de força de trabalha, a mais baixa desde 2024. A taxa de desemprego de longa duração, enquanto percentagem da força de trabalho, foi de 2,1% em 2023, o que corresponde a um mínimo histórico desde o início da série estatística, em 2009″, sublinha o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã.
Mas há diferenças significativas entre os Estados-membros que compõem o bloco comunitário, como mostra o mapa abaixo. Com uma taxa de desemprego de longa duração de 6,2%, a Grécia destacou-se como país onde o cenário é mais grave, seguindo-se Espanha (4,3%) e Itália (4,2%).
Por outro lado, na Dinamarca e na Holanda, a taxa de desemprego de longa duração situou-se em 0,5%. Também na base da tabela estão a República Checa e a Polónia, onde a taxa em causa fixou-se em 0,8% da força de trabalho, no último ano.
Já em Portugal, a taxa de desemprego de longa duração foi de 2,5% em 2023, acima, portanto, da média comunitária. Aliás, Portugal conseguiu o quinto pior registo da União Europeia, ainda que tenha ficado a uma distância relevante (em pontos percentuais) do topo da tabela.
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