Construtoras espanholas alinham consórcios para segundo troço da Alta Velocidade

Sacyr, Acciona, FCC e e Ferrovial vão avançar com propostas para o concurso de construção e desenvolvimento do segundo troço da Alta Velocidade, entre Oiã e Soure.

As principais construtoras espanholas já têm alinhados os consórcios para concorrer à construção do segundo troço da linha de Alta Velocidade entre o Porto e Lisboa. Sacyr, Acciona, FCC e e Ferrovial vão concorrer com o agrupamento liderado pela Mota-Engil, noticia o El Economista.

O jornal espanhol, que cita fontes conhecedoras do processo, avança que a Sacyr, que em Portugal detém a Somague e a Neopul, mantém a associação à DST (Domingos da Silva Teixeira e à ACA (Alberto Couto Alves). A construtora espanhola ficou fora do concurso para o primeiro troço, depois de não ter conseguido entregar a proposta dentro do prazo.

O outro agrupamento espanhol junta três grandes grupos espanhóis: Acciona, FCC e Ferrovial, que acabaram por não ir ao primeiro concurso.

O Governo e o agrupamento liderado pela Mota-Engil já antecipavam concorrência espanhola na Parceria Público Privada (PPP) para o troço entre Oiã (Aveiro) e Soure (Coimbra), como noticiou o ECO. A menor complexidade de construção desta segunda PPP é apontada pelas fontes contactadas pelo ECO como um fator que atrairá candidatos, sendo que o valor concurso é apenas 3,6% mais baixo do que na primeira PPP.

A conceção, construção e manutenção do primeiro troço, entre a Campanhã (Porto) e Oiã (Aveiro), foi adjudicado no mês passado ao consórcio Lusolav, que integra as construtoras Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril. O grupo entregou a única proposta validada pelo júri.

O El Economista avança outras empresas interessadas, que também não chegaram a avançar com propostas. A concessionária portuguesa Ascendi juntou-se com a italiana Webuild, a andaluza Azvi e o fundo britânico TIIC, mas a saída da Webuild levou à dissolução do consórcio. As espanholas OHLA y Comsa uniram-se às francesas NGE e TSO e poderão avançar no segundo concurso, lançado em julho e que decorre até janeiro.

O segundo troço incluirá apenas a adaptação da atual Estação de Coimbra às necessidades da Alta Velocidade, a quadruplicação da Linha do Norte entre Taveiro e a entrada sul da Estação de Coimbra e uma subestação de tração elétrica na zona de Coimbra. O preço base do concurso, em valor atual líquido, é de 1.604 mil milhões de euros, com a IP a referir um investimento total de 1.918 milhões.

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