Brasileira FCamara investe 4 milhões na Beta-i. “Objetivo é a expansão orgânica ou através de algum M&A”

A brasileira FCamara investiu 4 milhões na Beta-i juntando músculo tecnológico com a expertise em consultadoria de inovação colaborativa. EUA e Europa são mercados na mira das empresas.

A conversa entre as duas empresas já acontecia há uns anos, mas agora concretizou-se. A brasileira FCamara investiu 4 milhões de euros na portuguesa Beta-i.

“Vamos manter a autonomia, os sócios vão continuar. Não vai haver nenhuma reestruturação das empresas, o objetivo é a expansão orgânica ou, eventualmente, através de algum M&A local aumentar a estrutura nessa geografia”, garante Pedro Rocha Vieira, CEO global da Beta-i, consultora de inovação colaborativa, em entrevista conjunta com Arthur Xavier, CoCEO e partner da FCamara.

Estados Unidos e Europa — no caso da FCamara, entrada em Espanha e Holanda — são os mercados na mira das duas empresas.

Este ano, a brasileira, que já tem um hub tecnológico em Portugal, espera manter taxa média de crescimento histórica de 30% ao ano, para 100 milhões de dólares em receita, adianta Arthur Xavier. E até 2026, tem 35 milhões de euros para alimentar plano de expansão.

“Já fazemos fornecimento de serviços em alguns países, como México, Estados Unidos, Bélgica. Quando falo dessas expansões, não me refiro a clientes em novas geografias. São, de facto, investimento, entradas físicas, com uma equipa ou via M&A, em alguma dessas geografias”, diz o coCEO da FCamara.

Pergunta para os 4 milhões de euros. O que levou a FCamara a investir este montante na Beta-i?

Arthur Xavier: A FCamara é uma multinacional brasileira, e começamos o processo de internacionalização em 2021. Desde 2022, mais ou menos, tivemos as primeiras interações com a Beta-i e sempre admirámos a empresa e os sócios. São super apaixonados pelo que fazem para entregar valor ao cliente, ajudando-os a pensar em coisas diferentes e inovadores.

Uma dedicação muito forte, uma ambição de querer crescer, de ser global e dar escala aos impactos que geram nos clientes foi o principal motivador para tomarmos essa decisão de investimento. Esses quatro milhões de euros foi o dinheiro que combinamos, um aporte na caixa da empresa, para escalar globalmente.

Há alguns possíveis usos desse recurso, desde avaliar investimentos em outras empresas, até estruturar novas equipas, novos países para expandir o footprint da Beta-i na Europa.

Esse valor garante que participação na Beta-i?

Arthur Xavier: O grande objetivo desse investimento, é que a Beta-i faça parte desse nosso movimento de, mais para a frente, listarmos numa bolsa dos Estados Unidos. Em contrapartida do investimento, a Beta-i passa a fazer parte do nosso ecossistema de empresas globais e ser sócia do grupo, dentro de um potencial IPO, por exemplo, no futuro.

Da esquerda para a direita Arthur Lawrence, Fabio Camara e Leo Amaral, sócios da FCamara.

A Beta-i já estava num movimento de internacionalização. Há cerca de dois anos, anunciaram a intenção de, até ao final de 2022, abrir um escritório nos EUA e na Bélgica. Nesse campo, o que retiram desta parceria com uma multinacional brasileira?

Pedro Rocha Vieira: Desde 2019 que iniciámos este foco estratégico na área de consultoria de inovação colaborativa para nos posicionarmos como um grande player nesta área. Em Portugal somos uma referência, na Europa estamos também com uma maior presença.

Temos um escritório em Bruxelas, estamos em mais de 30 mercados, abrimos [escritório] no Brasil há mais de cinco anos, estamos a entrar no mercado americano, onde temos já três grandes clientes e estamos a reforçar o nosso posicionamento.

Este esforço de internacionalização é sempre desafiante para uma empresa e há vários caminhos. Para acelerar esta estratégia de crescimento havia várias alternativas, e uma delas era ter um parceiro estratégico internacional com o qual nos identificamos.

No que são os desafios das grandes empresas em termos de inovação, cada vez mais a tecnologia está incorporada e, cada vez mais, temos clientes mais globais, com desafios mais complexos. Sentimos que fazia sentido um parceiro. Como o Artur disse, há bastante tempo que estamos em conversas. E várias coisas fizeram sentido.

Em primeiro lugar, a cultura. Há uma sinergia muito grande de cultura com a FCamara. Temos muito um espírito, um ADN, de empreendedorismo, de startup e de inovação, a FCamara tem esse ADN. Testámos isto em várias propostas, até num projeto que estamos a fazer com um cliente belga.

Este esforço de internacionalização é sempre desafiante para uma empresa e há vários caminhos. Para acelerar esta esta estratégia de crescimento havia várias alternativas, e uma delas era ter um parceiro estratégico internacional com o qual nos identificamos.

Pedro Rocha Vieira

CEO Global da Beta-i

Sempre vivemos muito numa lógica de ecossistema, e é também este o atuar da FCamara e, juntos, estes dois ecossistemas ficam bastante mais fortes. Sentimos que com a FCamara vamos conseguir ter sinergias culturais, ter um ecossistema muito mais forte, aumentar a nossa proposta de valor para os clientes a nível internacional e acelerar a nossa própria transformação digital.

Têm referido essa ambição internacional. Quais os mercados já sinalizados?

Arthur Xavier: Temos uma visão de expansão para, principalmente, Espanha e Holanda. Vamos fazer esses dois novos investimentos de expansão geográfica em 2025. Fizemos em 2022, um investimento no Reino Unido, onde temos um foco muito forte em fintech, no mercado financeiro, na digitalização dos bancos. Já estamos homologados no banco central do Reino Unido como um parceiro de tecnologia para o mercado financeiro.

Em Espanha, vamos estar muito focados em toda a nossa expertise de retalho — nascemos há 16 anos dentro do Walmart, por exemplo, o primeiro grande cliente —, tanto offline como online, de e-commerce, marketplace e otimizações em retalho offline focado em eficiência operacional. O mercado hoje, com a crise, a inflação, pede muita eficiência, muito EBITDA.

Na Holanda vamos focar bastante numa das nossas principais indústrias, a logística, com inteligência artificial (IA). Este ano, temos ainda a expectativa de fazer um investimento relevante na pré-entrada nos Estados Unidos, criando sinergia com esse movimento da Beta-i, já nesse mercado.

Essas entradas passam por fornecimento de serviços, abertura de escritório ou de um hub, à semelhança de Portugal?

Arthur Xavier: Já fazemos fornecimento de serviços em alguns países, como México, Estados Unidos, Bélgica. Quando falo dessas expansões, não me refiro a clientes em novas geografias. São, de facto, investimento, entradas físicas, com uma equipa ou via M&A, em alguma dessas geografias.

Já está decidido como vai fazer a entrada nesses mercados?

Arthur Xavier: O que já é certeza é a abertura de escritório, com contratação de equipa. O que é uma possibilidade, tanto em Espanha, como na Holanda, é um investimento M&A numa empresa de tecnologia de transformação digital local.

Somos muito fortes em parceria com todas as big techs, a Microsoft, Google, Amazon, procuramos empresa parceiras dessas big tech. Com mais certeza, é o investimento relevante nos Estados Unidos para entrar no mercado entre 2025-2026.

Essa expansão vai exigir que investimento?

Arthur Xavier: Temos a expectativa de investir, pelo menos, 35 milhões de dólares para essa expansão, internacional até final de 2026, num cenário mais conservador.

E o que vai exigir em termos de pessoas?

Arthur Xavier: Fechamos 2024 com 1.500 pessoas. Estimamos que, parte desse crescimento global, atingir 50% da receita vindo de moeda forte — dólares, euros e libras — nos próximos até cinco anos. Como regra, teremos, provavelmente, entre 20 e 30% do nosso headcount nessas geografias e, entre 70-80% na América Latina e outros países líderes de tecnologia.

Pedro Rocha Vieira: Hoje somos entre 50 e 70 pessoas. Vamos manter a autonomia, os sócios vão continuar. Não vai haver nenhuma reestruturação das empresas, o objetivo é a expansão orgânica ou, eventualmente, através de algum M&A local aumentar a estrutura nessa geografia.

Portugal poderá também crescer capacidade de responder e ter um delivery de alguns projetos internacionais, a partir de Portugal ou do Brasil. Com este ecossistema alargado da FCamara vai ser muito mais fácil encontrar as melhores pessoas para alocar aos projetos dos clientes a nível global. O objetivo não é expandir imenso o headcount, mas ter esta agilidade estratégica de crescimento, alavancada em ecossistema e tecnologia.

Temos a expectativa de investir, pelo menos, 35 milhões de dólares para essa expansão, internacional até final de 2026, num cenário mais conservador.

Arthur Xavier

CoCEO e partner da FCamara

Nos Estados Unidos há uma nova Administração, uma política económica mais protecionista. A entrada é uma maneira de contornar potenciais protecionismo? O que esperam deste mercado?

Pedro Rocha Vieira: Em termos dos focos da expansão da Beta-i no contexto desta parceria estratégica — temos quatro escritórios (Lisboa, São Paulo, Bruxelas e Boston) —, o objetivo é reforçar nos Estados Unidos e abrir um novo escritório europeu.

Espanha, Holanda, acompanhando a FCamara? Ou há outros na mira?

Pedro Rocha Vieira: Atendemos vários mercados. Portugal vai manter uma relevância muito grande, até quase como um centro de serviços partilhados para entregar projetos de uma forma mais competitiva, mas tendo outros escritórios, noutras noutras geografias.

A Beta-i terá de, certa forma, um papel de liderança dentro do ecossistema da FCamara a nível internacional na área de inovação e, portanto, muito do nosso papel será encontrar sinergias e ajudar a liderar crescimento no vetor da inovação. Nesse sentido, será muito importante estarmos alinhados em termos estratégicos.

Uma das razões desta parceria estratégica são as sinergias. Por exemplo, em Espanha já temos clientes, estamos agora a fechar um grande cliente em Valência. Mas há uma grande proximidade com Portugal, não sabemos se é necessário ter um escritório lá; na Bélgica, onde temos vários clientes, há grandes sinergias e na Holanda também.

Poderá ser aí um dos sítios onde se pode aumentar a presença em termos de escritórios; em Inglaterra e no Reino Unido temos alguns clientes e conhecemos muito bem. É um mercado maduro, pode fazer muito sentido. Ainda estamos a perceber exatamente. O nosso objetivo é abrir mais um escritório.

Já em 2025?

Pedro Rocha Vieira: No mercado EMEA deve ser entre o final deste ano, início do próximo. Este ano a prioridade será os Estados Unidos e reforçar Portugal e o satélite de Bruxelas para expandir a nível europeu. Atender clientes mais estratégicos e trazer muito da oferta da FCamara para os nossos atuais clientes.

Somos muito fortes no setor de energia, da economia circular, sustentabilidade, telecomunicações, cidades inteligentes e economia do mar. Portanto, há muitos desafios de transformação digital e projetos mais estratégicos que podem ser aproveitados também com esta parceria.

Por outro lado, há áreas em que a FCamara é muito forte, como o retalho, serviços financeiros, logística e saúde, onde há uma oportunidade muito grande de expandir a oferta de inovação e aumentar mercado. Há também outros emergentes que será interessante endereçar em conjunto.

Na América Latina, estamos muito fortes no Brasil e sentimos que, com este investimento, este ecossistema Beta-i e FCamara vai ser provavelmente, senão seguramente, o player mais forte em termos de inovação no Brasil. Portanto, há uma oportunidade muito grande para expandir a presença no mercado brasileiro e, mais tarde, eventualmente, explorar outras oportunidades no mercado da América Latina, onde também já temos clientes.

Da esquerda para a direita, Manuel Tânger, Diogo Teixeira, Ricardo Marvão e Pedro Rocha Vieira, sócios da Beta-i.

Vamos aos EUA?

Pedro Rocha Vieira: Poder-se-ia adivinhar, mas não era assim tão óbvio o resultado das eleições nos EUA. Para projetos de empresas de serviços, de tecnologia ou de inovação mais robustos esta presença multinacional ou multi-regional é muito relevante. Não só porque há clientes que estão em várias geografias, como o mercado americano é muito competitivo, muito, muito difícil de entrar. São um mercado exigente, transacional e que gosta de ver coisas tangíveis. Nesse sentido, a parceria traz-nos capacidade de atender clientes muitos mais exigentes.

Apesar da administração Trump estar menos focada na área da transformação digital energética, a energia, onde para a Beta-i é um setor onde tem estado bastante forte.

Setor de energia verde levou um forte corte.

Pedro Rocha Vieira: É um grande desafio global. Trabalhamos com a WS Energy, com a American Eletric Power, com a EDP-R, nos EUA, tudo o que é a transformação do setor de energia é uma grande oportunidade. No Brasil, temos projetos muito grandes. Muitos dos projetos dos centros de inovação e de pesquisa de desenvolvimento globais estão no Brasil, que tem incentivos muito fortes para o R&D no setor de energia.

Há muita, muita inovação que pode ser trazida de fora dos EUA para os EUA, onde a Beta-i, com a FCamara, vai ter bastante força.

Por outro lado, áreas em que a FCamara é bastante forte, como os serviços financeiros retalho e a saúde, são as três áreas mais importantes nos EUA. Há uma oportunidade gigantesca de transformação. O mercado americano, apesar de exigente, são projetos muito grandes e paga muito bem. Há uma capacidade de aumentar a faturação bastante grande.

Também sentimos que existem muitas empresas americanas que vão continuar a querer investir noutros países e ter um parceiro que conhece bem a Europa, a América Latina, trará muitas oportunidades de negócios de clientes americanos fora dos Estados Unidos.

Apesar de Trump ter o protecionismo, trouxe Elon Musk, Microsoft… É a primeira vez que se coloca o Silicon Valley em Washington. Então tem também bastante espaço para desenvolver esse universo tecnológico de inteligência artificial.

Arthur Lawrence

CoCEO e partner da FCamara

Arthur Xavier: Olhando para a taxa média de crescimento dos investimentos em tecnologia nos EUA, a primeira é em energia, depois saúde, o mercado financeiro, retalho. Temos cases globais em todos esses segmentos. A Beta-i está em dois consórcios em saúde e em energia com seis, sete multinacionais globais. Um deles para ajudar a encontrar formas de antecipar o diagnóstico de Alzheimer, por exemplo. São coisas super transformadoras para o mercado de saúde.

Já o investimento em tecnologia no mercado americano vai para a IA, machine learning, segurança, transformação digital e cloud. Representa, mais ou menos, 40% do investimento em tecnologia entre 2024-2027. Temos tudo isso no portefólio das duas empresas combinadas.

Apesar de Trump ter o protecionismo, trouxe Elon Musk, Microsoft… É a primeira vez que se coloca o Silicon Valley em Washington. Então tem também bastante espaço para desenvolver esse universo tecnológico de IA.

E nós ganhámos em 2024 o prémio de caso mais relevante de inteligência artificial do mercado brasileiro. Temos um laboratório de IA no Brasil, já com clientes globais. Entregamos, por exemplo, um caso para uma indústria japonesa gigante nos EUA; o projeto na Bélgica que o Pedro falou tem, no roadmap, implementar toda estratégia de IA.

Quanto ao hub de IA no Brasil, a ideia era também trazer parte da operação para Portugal.

Arthur Xavier: Entendemos Portugal como um hub para entrada na Europa. Conseguimos levar gente do Brasil para Portugal com uma certa facilidade, especialistas em tecnologia, em negócios. O que ajuda bastante, porque Portugal, a Europa como um todo, tem um mercado de mão de obra mais rígido. Pedir demissão de uma empresa para começar em outro trabalho, leva entre dois a quatro meses. No Brasil, o tempo médio de preenchimento de uma vaga é 15-17 dias. Conseguimos ter um time-to-market muito rápido quando falamos de implementação de projetos de tecnologia.

Usamos Portugal como esse hub de tecnologia. Ganhámos no ano passado um pitch de uma empresa suíça, de mercado de joias, para ajudá-los a implementar o seu centro de operações global de tecnologia. Juntando essa expertise com a Beta-i conseguimos ganhar mais escala dentro do continente europeu.

Pedro Rocha Vieira: A Beta-i já estava a incorporar muito IA na sua oferta e com esta parceria estratégica podemos acelerar. Em termos dos clientes, hoje em dia é uma febre. Vimos agora o Deepseek. É uma nova era. Agora, em vez de ir à Lua toda a gente está a incorporar a IA nas suas estratégias de inovação, de criação de valor.

Já fazemos muitos pilotos na nossa área, mas a FCamara, com o seu centro de IA, também tem um ecossistema de IA muito forte, e vemos aqui uma possibilidade de replicar esse modelo e abrir hubs e ofertas de alavancadas em IA para os desafios de inovação e transformação digital dos clientes.

Estes exemplos da Deepseek, como tantos outros, só mostra como a inovação e a gestão de inovação é cada vez mais relevante. (…) Nunca esquecer que inovação são pessoas. O grande desafio não vai ser esta questão de tecnologia, para a maior parte das empresas é como as pessoas, a cultura organizacional se adapta. É muito esse o papel da Beta-i [ajudar nessa transformação].

Pedro Rocha Vieira

CEO Global da Beta-i

A Deepseek está a agitar o mercado tecnológico. Sam Altman, o fundador do ChatGPT, diz que a chinesa tem um modelo “impressionante”. Como olham para esta entrada e avaliam um eventual impacto nos vossos planos em torno do IA?

Arthur Xavier: A FCamara nunca vai querer concorrer com o ChatGPT, com a Deepseek, investindo bilhões de dólares num modelo, por exemplo.

Qual é o meu papel? Ser um integrador desse ecossistema de tecnologia, garantir que as minhas equipas estão treinadas para saber naquele momento qual o modelo que melhor encaixa com a necessidade do cliente. Se vai ser ChatGPT, chinês, americano…

Pedro Rocha Vieira: Estes exemplos do Deepseek, como tantos outros, só mostra como a inovação e a gestão de inovação é cada vez mais relevante. Este ecossistema que a Beta-i e a FCamara têm estado a criar tem capacidade de ajudar as empresas de forma mais rápida e com menos risco, a testar a inovação para o mercado.

Nunca esquecer que inovação são pessoas. O grande desafio não vai ser esta questão de tecnologia, para a maior parte das empresas é como as pessoas, a cultura organizacional se adapta. É muito esse o papel da Beta-i [ajudar nessa transformação].

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