Carlos Moreira da Silva e a transformação da nossa economia. ECO magazine de março chega às bancas

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  • 10:43

O ECO magazine de março chega às bancas, com destaque para uma grande entrevista a Carlos Moreira da Silva, uma reportagem ao AIHub e uma análise às estratégias de crescimento das empresas nacionais.

“Não podemos ter medidas políticas de Portugal dos Pequeninos”. A afirmação é do presidente da associação Business Roundtable Portugal (BRP), Carlos Moreira da Silva, em entrevista nesta nova edição do ECO magazine, já nas bancas de todo o país.

O empresário acredita que o poder político sabe o que tem de ser feito para melhorar o país mas continua refém de posições que dificultam esse salto. Pede menos impostos, menos regulação e assegura que as grandes empresas — que continuam a ser poucas — estão a dar o seu contributo, nomeadamente na formação.

Carlos Moreira da Silva é um dos empresários portugueses mais bem sucedidos, com participações em dezenas de empresas, entre elas posições de relevo na BA Glass e na Cerealis. À frente da Business Roundtable Portugal, associação que reúne algumas das maiores empresas nacionais, está empenhado em mudar a cultura anti-sucesso que continua a limitar o crescimento da nossa economia.

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Numa altura em que muitas empresas nacionais têm anunciado operações de aquisição, abertura de escritórios ou investimentos em unidades fabris no mercado externo fomos ouvir empresários e associações empresariais para perceber quais as estratégias levadas a cabo pelas empresas para ganhar dimensão e internacionalizar. A ler no Capital: “Negócios que desbravam limites das fronteiras”.

Na opinião, ouvimos Ana Lehmann (docente na FEUP e administradora de empresas), Carlos Tavares (antigo ministro da Economia) e Miguel Pina Martins (Chairman da Science4You) sobre os desafios que antecipam para a economia e para o país.

Com a corrida à Inteligência Artificial (IA) entre os blocos económicos e as grandes empresas a ganhar velocidade, fomos conhecer o AIHub da Unicorn Factory Lisboa e conhecer algumas das startups que chamam ao espaço de Alvalade a sua casa de trabalho num momento em que o país aguarda a Agenda Nacional para IA prometida pelo Governo até ao final do primeiro trimestre. A reportagem pode ser lida (e vista) no Chão de Fábrica: “AIHub. David na guerra dos titãs de IA”.

Cada vez mais os investidores recorrem aos fundos cotados para aplicarem as suas poupanças. Fomos perceber porquê em Portefólio Perfeito:O poder da simplicidade do investimento pela porta dos ETF”.

Passam o primeiro cheque para a ideia sair do papel, investem dinheiro pessoal, são ‘olheiros’ para fundos ou criam veículos founder friendly. Faltam mais fundadores a investir noutros fundadores para dinamizar o ecossistema, dizem. A ler em Saber Fazer: Angels ou scouters. Eles são fundadores que investem em outros fundadores”.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO.

“Raio X aos salários. Afinal, que aumentos traz 2025?” é o tema desta edição do Trabalho by ECO; enquanto no Local Online ouvimos os autarcas sobre a lei dos solos e o resultado pode ser lido em “Habitação no caminho das pedras”.

“Fraude nos seguros. Quais os custos no setor e no bolso do consumidor?” é a análise proposta no ECO Seguros; e “Não cumpriu regras de prevenção de corrupção? Arrisca coimas de 44 mil euros” é a proposta de leitura da Advocatus.

Em Capital Verde falamos com os bancos nacionais que se mantêm na Aliança da Banca para a Neutralidade Carbónica, organismo criado pela ONU, para saber qual a sua política para ajudar as empresas a atingir as metas de descarbonização: “Carbono-intensivos na ‘mira’ de bancos da aliança para descarbonização”.

“A reprogramação do PRR à luta” é o tema em Fundos Europeus e “Fact-checking acaba nas redes sociais (nos EUA). É seguro as marcas investir?” o assunto em análise no +M.

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A marca Fora de Série volta a marcar presença nesta nova edição em banca com propostas que fazem sonhar e refletir sobre os negócios do setor do luxo. Fomos analisar as razões sobre as mudanças nas lideranças criativas das grandes casas de moda em “Crise criativa da moda? O entra e sai nos gigantes do luxo”.

E Margarida Correia (Amorim Fashion) dá uma lição de história da moda que ajuda a explicar como as grandes casas de moda: “O luxo num mundo global”.

Mergulhamos na linha masculina da Louis Vuitton para o próximo outono/inverno, sob a direção criativa do músico de Happy, em “A nova alfaiataria (segundo Pharrel Williams)”.

Reunimos peças que celebram a cor do ano, mocha mousse, e contamos as horas com a Dior em “O tempo segundo Chiffre Rouge”. Depois seguimos para espaços de café e restauração que cruzam as casas de moda com cozinha de autor em “Gastronomia de alta-costura”.

Em Prazeres, a proposta é uma ida ao Guelra. O espaço, no coração de Belém, tem agora um novo conceito. Para ler (e degustar) em “Guelra invade-nos com um mar de sabores”.

Viajamos depois com a ‘besta bávara’, o BMW X6 ,e ainda deslizamos sobre a água com o Frauscher x Porsche 850 Fantom Air.

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Editorial

As tarifas auto-impostas da Europa

Para quem não tivesse ainda percebido ou achasse que o impensável o seria para sempre, as últimas semanas foram particularmente eloquentes. A velha ordem mundial terminou, ou está muito perto disso. Depois de Vladimir Putin a ter testado ao limite, com sangue, e a China a ir testando, pacientemente, a velha ordem foi enterrada pela pá de Donald Trump.

Primeiro com as tarifas e depois com a extrema proximidade às posições da Rússia no tema da Ucrânia, há um perfil que emerge: a retórica de Trump atingiu elevados níveis de violência face sobretudo aos “amigos” e parceiros históricos dos Estados Unidos. Do Canadá à União Europeia, passando por membros da NATO como a Dinamarca, ninguém foi tão agredido por Trump como aqueles que viram, ao longo de décadas, os Estados Unidos como um parceiro, um apoiante de valores democráticos partilhados, e um defensor militar. O único aliado histórico que tem merecido o apoio total de Trump é Israel.

As coisas são o que são e quanto à postura do “amigo” americano não há muito que se possa fazer. Há quem defenda uma postura dura, outros algumas cedências para apaziguar o líder republicano, mas tenho muito pouca convicção de que algo produza resultados relevantes. Donald Trump não
quer saber. O que nos leva ao que é mais importante: o que raio a Europa quer fazer?

Um contributo interessante — mais um — foi dado por Mario Draghi num recente artigo no Financial Times. Sobre o tema das tarifas, desmontou o assunto por outro prisma para concluir que a Europa tem aplicado uma dupla tarifa a si mesma: pela fragmentação excessiva do mercado europeu em praticamente todas as vertentes; e pela depressão da procura interna.

Neste último ponto, a disciplina orçamental tem sido — mesmo sendo suavizada temporariamente aqui e ali — a pedra de toque. Segundo números avançados por Draghi, entre 2009 e 2024, o governo norte-americano injetou na sua economia 14 biliões de euros, face aos 2,5 biliões injetados pelas
entidades públicas europeias. Esta procura interna deprimida levou a economia europeia a especializar-se ainda mais na venda de bens para outros blocos, o que foi bom mas está agora ameaçado, com o retrocesso acelerado do movimento de globalização.

Draghi falhou no governo de Itália (mas também, quem não falhou?) mas cimentou o seu legado na forma pouco ortodoxa como liderou o Banco Central Europeu (BCE), procurando novas formas de agir para responder a desafios inesperados. O seu relatório sobre a competitividade europeia foi levado a sério pela Comissão Europeia, que está a incorporar algumas das suas sugestões em políticas concretas, ainda que de forma sempre lenta.

Como diz o italiano, há uma esperança: as nossas limitações são, em grande medida, auto-impostas. Assim sendo, está parcialmente nas nossas mãos mudar de rumo.

O mundo mudou. Temos de mudar decisivamente com ele.

Tiago Freire – Subdiretor

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