Um em cada quatro desempregados europeus encontrou trabalho no final de 2024

Cerca de 3,2 milhões de desempregados europeus encontraram um novo trabalho nos últimos três meses do ano passado, enquanto 2,5 milhões perderam o posto de trabalho no mesmo período.

Perto de um quarto dos desempregados da União Europeia encontraram um novo emprego nos últimos três meses do ano passado. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, em causa estão 3,2 milhões de pessoas. Em contraste, cerca de 2,5 milhões de trabalhadores europeus perderam o emprego entre o terceiro e o quarto trimestre.

“Entre o terceiro e o quarto trimestre de 2023, 3,2 milhões de pessoas desempregadas com 15 a 74 anos na União Europeia (24,2% do total de desempregados) encontraram um emprego. Nesse período, 6,5 milhões (49,6%) mantiveram-se desempregadas e 3,4 milhões transitaram para fora da força de trabalho“, informa o gabinete de estatísticas, numa nota publicada esta manhã.

Já entre os empregados, a maioria (200 milhões de europeus) mantiveram-se nessa situação, enquanto 2,5 milhões (1,2%) passaram ao desemprego no quarto trimestre e cinco milhões saíram da força de trabalho. Ou seja, não só deixaram de estar empregados, como não estão disponíveis para trabalhar ou não procuram uma nova oportunidade.

Por outro lado, o Eurostat realça que, entre os que estavam fora da força de trabalho no terceiro trimestre, 4,3 milhões (3,8%) passaram ao emprego no fim do ano e 3,8 milhões (3,3%) ao emprego, isto é, passaram a estar disponíveis para trabalhar e até a procurar ativamente um novo posto.

UE termina 2024 com emprego estável

Esta manhã, o Eurostat deu a conhecer também os dados do emprego da União Europeia relativos ao quarto trimestre, que indicam que o mercado de trabalho continua a dar provas de estabilidade.

“No quarto trimestre de 2024, a taxa de emprego das pessoas dos 20 aos 64 anos da União Europeia fixou-se em 75,9%, estável face ao terceiro trimestre“, sublinha o gabinete de estatísticas.

Entre os referidos trimestres, foram a Grécia e o Luxemburgo que conseguiram os maiores aumentos do emprego (0,8 pontos percentuais), seguindo-se a Lituânia, Malta e Eslovénia (0,5 pontos percentuais). Em comparação, em Portugal a subida foi de apenas 0,1 pontos percentuais.

Já as maiores quedas foram registadas na Irlanda (0,6 pontos percentuais), na Finlândia, na Itália e na Letónia (0,4 pontos percentuais).

(Notícia atualizada às 11h06)

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