CIP apela a Agenda Económica acima de “interesses exclusivamente partidários”

  • Lusa
  • 26 Março 2025

O presidente da CIP, Armindo Monteiro, lembra que "as empresas não vão a eleições, mas são elas que garantem o crescimento, o emprego e a criação de riqueza".

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) realizou esta quarta-feira um encontro com cerca de 30 das maiores empresas para apelar à definição de uma Agenda Económica que “se sobreponha a objetivos de mera tática na disputa de interesses exclusivamente partidários”.

Nesta reunião do Conselho das Empresas, que ocorre tendo em vista as eleições legislativas antecipadas, foram discutidos os “desafios urgentes da economia portuguesa, colocando a tónica na simplificação do Estado, nas barreiras fiscais, na imigração, na formação e na requalificação, na relação entre defesa, economia e segurança, bem como nos temas da energia, da habitação e da mobilidade”, indica a CIP, em comunicado.

A confederação defende a “necessidade de as empresas assumirem um papel ativo na definição de uma Agenda Económica que se sobreponha a objetivos de mera tática na disputa de interesses exclusivamente partidários”.

Este encontro contou com a participação de mais de 30 das maiores empresas nacionais, incluindo GALP, Banco BPI, Banco Santander Totta, BRISA, Renova, Trivalor, Tabaqueira, Deloitte Technology, Jerónimo Martins, Floene, Farminveste, Ramirez, Siemens, Sonae, Siderurgia Nacional e The Navigator Company.

O presidente da CIP, Armindo Monteiro, defende, citado em comunicado, que “as empresas não vão a eleições, mas são elas que garantem o crescimento, o emprego e a criação de riqueza”.

“A nossa responsabilidade é recentrar a discussão e assegurar que a economia está no centro do debate político, e não o contrário”, refere. Os contributos da discussão desta quarta vão ser levados a debate no Congresso das Empresas que a CIP realiza nos dias 22 e 23 de abril, em Lisboa.

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