Rendas das casas fecharam 2024 com subida de 9,3%. Lisboa e Setúbal lideram nos preços
Grande Lisboa e Península de Setúbal lideram nos preços anuais, com um valor de arrendamento superior à média nacional de 7,97 euros por metro quadrado.
A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de habitação aumentou no final do ano passado e fixou-se em 8,43 euros por metro quadrado (m2) no último trimestre, mais 9,3% que nos mesmos três meses do ano anterior, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre outubro e dezembro de 2024 foram registados 24.445 novos contratos de arrendamento em Portugal, sendo que o crescimento da renda mediana (os tais 8,43 euros/m2) representam um abrandamento em relação à subida observada no trimestre anterior (9,8%). Quanto ao número de novos contratos de arrendamento, aumentou 3,4% comparativamente ao mesmo período de 2023, quando tinham sido 23.637 novos contratos.
de 3,4%.
No acumulado de 2024, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento em Portugal foi 7,97 euros/m2 com as zonas da Grande Lisboa e de Setúbal, onde se localiza Tróia, a liderarem nos preços.
Mesmo se analisarmos apenas o último trimestre de 2024, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional, embora com subidas homólogas diferentes. Destacam-se com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas superior ao do país, a Amadora (12,61 euros/m2 e 10,4%) e Sintra (10,82 euros/m2 e 9,7%).
As sub-regiões da Grande Lisboa (13,06 euros/m2), Península de Setúbal (9,99 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (9,60 euros/m2), Algarve (9,41 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (8,85 euros/m2) registaram valores superiores ao nacional.
Quanto aos concelhos, mais de quatro dezenas de municípios (42) tiveram rendas acima do valor nacional de 7,97 euros por m2. “Lisboa apresentou o valor mais elevado (15,93 euros/m2), destacando-se, ainda, com valores superiores a 12 euros/m2: Cascais (15,31 euros/m2), Oeiras (13,80 euros/m2) e Porto (12,58 euros/m2)”, assinala o relatório do INE publicado esta manhã.
Por outro lado, as rendas baixaram em cadeia no Alentejo Litoral (-7,3%) – a região, onde se encontra a costa vicentina, onde houve também a maior queda homóloga no número de novos contratos de arrendamento – e no Tâmega e Sousa (- 2,8%).
“Em sentido inverso, o maior aumento da renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares registou-se na sub-região Terras de Trás-os-Montes (32,5%). As seguintes sub-regiões apresentaram também acréscimos superiores a 10% no valor das rendas: Algarve (17,8%), Beiras e Serra da Estrela (16,4%), Alentejo Central (16,1%) e Ave (13,6%)”, enumera o INE.
Notícia atualizada às 12h com mais informação
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