Bolsa portuguesa não larga a timidez. Abre em quebra ligeira

A maior quebra vem da REN, que abre os mercados a afundar mais de 4%.

O mercado português volta a abrir com timidez, mas desta vez com mais contenção dos investidores. O principal índice do mercado nacional, o PSI-20, regista uma quebra ligeira no último dia em que os investidores podem optar por apostar nas obrigações do Tesouro.

O PSI-20 caía esta sexta-feira 0,11% para os 5.245 pontos na abertura. A maior quebra é da REN, que reduz a cotação em 4,18% para os 2,66 euros por ação. Isto apesar do aumento de 30,7% nos lucros do primeiro semestre em comparação homóloga, que foram revelados ontem e se situam nos 53 milhões de euros. A contrabalançar estão a Mota Engil e a Novabase, com aumentos na ordem dos 1,53% e os 1,62%, colocando-se a cotar nos 2,52 euros e nos 3,20 euros, respetivamente. O índice português não destoava dos principais índices da Europa, apesar do hermano IBEX-35 se destacar a verde com uma subida de 26%.

Também em terreno positivo, a Semapa. Esta é cotada que será esta sexta-feira sujeita à lupa dos investidores, com a divulgação de resultados do primeiro semestre. Abre a sessão a cotar nos 17,09 euros por ação, uma subida de 0,59%. As estimativas da Bloomberg para o segundo trimestre apontavam para lucros de 32 milhões de euros, mais do que os 29,74 registados no mesmo período de 2016. Contudo, o primeiro trimestre de 2017 notou quebras de 18,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com um resultado líquido de 14,27 milhões de euros.

Os investidores têm esta sexta-feira a última oportunidade de comprar Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) Agosto 2022. Estas obrigações rendem à taxa de juro mais baixa de sempre, de apenas 1,6% em juro bruto a cada seis meses e postecipadamente em 2 de fevereiro e 2 de agosto de cada ano. A maturidade estende-se mais precisamente até ao dia 2 de agosto de 2022.

O último dia da semana fica também marcado pela revelação da taxa de desemprego pelo INE, que um bom indicador da força da economia portuguesa. Vão ser divulgados os dados definitivos para o mês de maio, cujos dados preliminares apontavam para uma descida de 9,4%, e também os dados provisórios para o mês de junho. A confiança dos consumidores e o clima económico são outros indicadores em foco.

Sexta-feira é ainda dia de tirar o pulso ao sentimento económico da Zona Euro e na UE. Este indicador tem dado bons sinais, registando uma subida em julho, de 1,9 pontos na zona euro e 1,6 pontos na União Europeia. O clima de negócios acompanhou a trajetória ascendente O Stoxx 600, o principal índice europeu, abriu com a mesma variação do índice português: uma queda de 11%.

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