BCP cai mais de 2%. Bolsa acompanha perdas da Europa
As ações do banco liderado por Nuno Amado encerraram em mínimos de mais de um mês, levando o PSI-20 a fechar com perdas de 0,5%. Na Europa, a sessão também foi negativa.
A praça lisboeta fechou no vermelho, seguindo o sentimento negativo que marcou as pares do velho Continente. O PSI-20 foi pressionado pelo deslize de mais de 2% protagonizado pelos títulos do BCP que fecharam em mínimos de mais de um mês.
O PSI-20 terminou a sessão a perder 0,54%, para os 5.208,34 pontos, com dez títulos no vermelho e apenas sete em alta. Duas cotadas ficaram inalteradas: a Sonae e as unidades de participação do Montepio geral. O índice bolsista nacional interrompeu um ciclo de duas sessões de ganhos, tendo acompanhado o rumo dos pares europeus. O Stoxx Europe 600 — índice que agrega as 600 maiores capitalizações bolsistas do Velho Continente — recuou 0,43%, para encerrar nos 378,63 pontos.
O recuo da praça lisboeta deveu-se em grande parte à queda protagonizada pelos títulos do BCP. As ações do banco liderado por Nuno Amado foram as que mais recuaram no índice. Deslizaram 2,65%, para os 23,85 cêntimos por ação, o que corresponde ao patamar mais baixo desde 30 de junho deste ano. Ou seja, um mínimo de mais de um mês.
A pesar no sentimento negativo do índice luso estiveram também as ações dos CTT que caíram pela quarta sessão consecutiva, continuando a ser penalizadas após a empresa liderada por Francisco Lacerda terem reportado no início da semana uma quebra dos seus lucros devido à queda do negócio postal. Os títulos dos CTT perderam 0,99%, para os 5,32 euros.
Outro fator de pressão veio da Corticeira Amorim. Os resultados dececionaram os analistas e as ações, por conseguinte, deslizaram 2,49% para 11,57 euros.
E, na véspera do fim do prazo da oferta pública de aquisição da EDP sobre a EDP Renováveis, as ações da cotada liderada por Manso Neto encerraram a sessão em baixa de 0,1% para 6,765 euros. Ao longo da sessão, a EDP Renováveis chegou a negociar nos 6,75 euros, o preço da contrapartida que a casa-mãe está a oferecer por cada ação que ainda não detém na subsidiária.
“O mercado nacional encerrou em baixa, numa sessão cujas características se alinharam com os padrões típicos de agosto: volumes reduzidos e movimentos contidos. De facto, só na última hora de negociação é que foi traçada a tendência do dia”, explicaram os analistas do BPI no seu Comentário de Fecho.
"O mercado nacional encerrou em baixa, numa sessão cujas características se alinharam com os padrões típicos de agosto: volumes reduzidos e movimentos contidos. De facto, só na última hora de negociação é que foi traçada a tendência do dia.”
(Notícia atualizada às 17h26)
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