BCP sobe 3% e estanca perdas da semana
As ações do banco liderado por Nuno Amado tiveram a melhor sessão em três semanas, ajudando o PSI-20 a disparar quase 1,5% na última sessão da semana.
As ações do BCP redimiram-se no final desta semana, conseguindo a melhor sessão das últimas três semanas, após dois dias de perdas acentuadas. O avanço de mais de 3% dos títulos do banco liderado por Nuno Amado ajudaram o PSI-20 a registar a maior subida também das três últimas semanas. O índice nacional fechou a ganhar perto de 1,5%. Trata-se de um dos melhores registos na Europa.
O PSI-20 encerrou a última sessão da semana com uma valorização de 1,43%, para os 5.253,33 pontos, com apenas três títulos a fechar no vermelho. Trata-se da maior subida diária em mais de três semanas, um registo que se deveu sobretudo ao disparo do BCP. As ações do banco ganharam 3,27%, para os 23,67 cêntimos, conseguindo assim recuperar de mínimos de mais de dois meses. Estes ganhos permitiram ao BCP estancar as fortes perdas acumuladas nas duas últimas sessões. A adoção de uma taxa extraordinária sobre o setor bancário anunciada pelo Presidente polaco ao Parlamento, que pode vir a penalizar a atividade do Bank Millenium, banco polaco no qual o BCP tem uma participação, foi um dos fatores que terá ajudado a pressionar as ações nesse período.
O setor da energia também suportou os ganhos na praça lisboeta, com a EDP em destaque. As ações da elétrica fecharam a valorizar 2,17%, para os 3,15 euros, ainda antes de se saber que a OPA à sua participada EDP Renováveis falhou. Já a EDP Renováveis, que ao longo da sessão negociou pouco alterada em torno do valor oferecido na OPA — 6,75 euros por ação –, acelerou mesmo no fim da negociação para encerrar com um ganho de 0,43%, para os 6,797 euros.
Também a Galp reforçou o fôlego do PSI-20, num dia em que as suas ações somaram 1,73%, para os 14,07 euros, quando as cotações do petróleo também seguiam em alta nos mercados internacionais.
Nota negativa para a Corticeira Amorim, que liderou nas perdas, com os seus títulos a recuarem 0,17%, para os 11,58 euros. Seguiu-se-lhe a Jerónimo Martins, cujas ações deslizaram 0,12%, para os 16,86 euros.
(Notícia atualizada às 17h00 com mais informação)
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