Revista de imprensa internacional
A Venezuela enfrenta oposição internacional à sua Assembleia Constituinte e o Brasil conhece novas acusações de corrupção ao PT. Por cá, Bruxelas quer regras mais apertadas para a resolução bancária.
O tema “resolução bancária” volta a estar em cima da mesa, com uma entrevista do Financial Times à presidente do Conselho Único de Resolução, que pede regras mais apertadas para os fundos que os governos podem injetar em bancos problemáticos. Já em Espanha, são divulgados dados sobre tráfico de imigrantes. Na América Latina, a Polícia Federal brasileira acusa a líder do Partido dos Trabalhadores (PT) de corrupção e de lavagem de dinheiro, enquanto a Assembleia Constituinte venezuelana continua a ser contestada internacionalmente, desta vez por um conjunto de 70 organizações não governamentais (ONG).
Financial Times
Bruxelas quer regras mais apertadas para resolução bancária
Elke König, presidente do Conselho Único de Resolução, o mecanismo responsável pela resolução bancária na União Europeia, quer apertar as restrições aos fundos que os governos podem injetar em bancos problemáticos, para evitar situações como a que se registou recentemente em Itália, onde o Estado desembolsou 17 mil milhões para resolver dois bancos. As orientações dadas pela Comissão Europeia em 2013, defende a responsável, estão fora do prazo e precisam de ser atualizadas.
Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês / acesso pago).
El País
Máfia cobra mil euros por pessoa para transportar imigrantes
As máfias dedicadas ao tráfico de imigrantes estão a cobrar cada vez mais para transportarem pessoas para Espanha. Estes grupos, que no ano passado cobravam uma média de 500 euros por pessoa, estão agora a cobrar o dobro, segundo dados da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex). A justificar este aumento está o também cada vez maior número de pessoas que procura formas de chegar à Europa. No primeiro semestre deste ano, quase 7.500 pessoas chegaram a Espanha por via marítima, mais do dobro dos 3.600 que fizeram o mesmo no primeiro semestre do ano passado.
Leia a notícia completa no El País (conteúdo em castelhano / acesso gratuito).
Estado de São Paulo
Polícia Federal acusa líder do PT de corrupção e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal brasileira acusa a senadora Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, da prática de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. As conclusões constam do relatório de um inquérito instaurado no Supremo tribunal Federal, no âmbito de uma investigação sobre irregularidades na campanha eleitoral de 2014 ao Senado. A Polícia Federal confirmou a existência de oito pagamentos de 500 mil reais (mais de 135 mil euros) a Gleisi Hoffmann. Os subornos foram pagos pela construtora Odebrecht.
Leia a notícia completa no Estado de São Paulo (acesso gratuito).
El Nacional
70 ONG pedem suspensão da Assembleia Constituinte da Venezuela
Um grupo de 70 ONG exige a suspensão da nova Assembleia Constituinte da Venezuela, criticando as primeiras ações do órgão que tomou posse na semana passada. “Exigimos que se reforce o papel do sistema de proteção internacional de direitos humanos e que se permita a visita de relatores que defendem estas causas (…). Denunciamos ao mundo o uso de tribunais militares para castigar civis. Preocupa-nos a forma como se criminaliza a dissidência e os defensores dos direitos humanos”, referem as organizações, num comunicado enviado às embaixadas dos países com quem a Venezuela mantém relações diplomáticas.
Leia a notícia completa no El Nacional (conteúdo em castelhano / acesso gratuito).
Reuters
Google despede trabalhador anti-diversidade
A Google despediu o engenheiro de software que publicou um nota onde expunha a sua visão sobre o porquê de haver poucas mulheres na tecnologia e em posições de liderança. O trabalhador em causa é James Damore, que explicou à Reuters que foi despedido por “perpetuar estereótipos de género”. Damore, por seu lado, acusa a Google de tentar silenciá-lo — já que, antes de ter sido despedido, apresentou uma queixa junto da direção norte-americana das relações de trabalho (NLRB, na sigla em inglês). “É ilegal retaliar contra uma queixa ao NLRB”, diz.
Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês / acesso gratuito).
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