PSI-20 de regresso aos ganhos. BCP puxa pela bolsa

  • Rita Atalaia
  • 30 Agosto 2017

Depois de três sessões em queda, a praça lisboeta voltou a provar os ganhos. Uma subida animada pela recuperação do banco liderado por Nuno Amado, que avança mais de 1%.

Depois de três sessões em queda, a praça lisboeta voltou a provar os ganhos. O PSI-20 acordou no verde, acompanhando a tendência nas restantes praças europeias. Esta recuperação acontece depois de o BCP ter interrompido as quedas, valorizando mais de 1%, num dia marcado pelo alívio das tensões geopolíticas entre os EUA e a Coreia do Norte, depois de Pyongyang ter lançado um míssil em direção ao Japão.

O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu em alta de 0,34% para 5.132,42 pontos. “As atenções parecem estar a desviar‐se do agravamento das tensões geopolíticas (desencadeadas pelo lançamento do míssil balístico sobre o Japão por parte da Coreia do Norte) para outros assuntos, com os desenvolvimentos relacionados com o Brexit. Hoje é o terceiro dia de negociações da entre o Reino Unido e a União Europeia”, dizem os analistas do BPI, no Diário de Bolsa.

PSI-20 regressa ao verde

A puxar pela bolsa nacional está o banco liderado por Nuno Amado, recuperando de três sessões no vermelho. O BCP acelera 1,36% para 22,30 cêntimos. Do lado dos ganhos, destaque ainda para a subida da EDP, com a energética a valorizar 0,31% para 3,23 euros, e da Galp Energia, que acelera 0,22% para 13,85 euros, num dia de perdas ligeiras para os preços do petróleo nos mercados internacionais no rescaldo da passagem do furacão Harvey pelo Texas, nos EUA.

Nota negativa para a Mota-Engil, que recua 0,17% na abertura, depois de ter revelado que os lucros afundaram nos primeiros seis meses do ano. A construtora fechou o primeiro semestre com lucros de cinco milhões de euros, o que compara com os 72 milhões registados no arranque do ano passado, altura em que a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins registou ganhos extraordinários de 77 milhões com a venda da Tertir, mas também da Indáqua. As receitas cresceram, enquanto a carteira de encomendas ascende a 4,9 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 08h17 com mais detalhes)

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