Autoeuropa diz que adesão à greve foi de 41% dos colaboradores
Um comunicado da empresa Volkswagen Autoeuropa enviado às redações indica que 41% dos colaboradores aderiram à greve de hoje. "A empresa continua empenhada em encontrar um compromisso", acrescentou.
A Volkswagen Autoeuropa afirma que a adesão à greve desta quarta-feira na sua fábrica de Palmela foi de 41% dos colaboradores, segundo um comunicado enviado às redações. “Apesar do impacto negativo desta paralisação, a empresa continua empenhada em encontrar um compromisso com os trabalhadores que crie, mantenha e assegure o emprego”, lê-se ainda.
O comunicado volta a mencionar que as maiores encomendas dos clientes para o novo modelo da Volkswagen, que vai ser produzido em Portugal, requerem um maior volume de trabalho, com laboração contínua em 18 turnos por semana, algo que deverá estar incluído no acordo a conseguir com os trabalhadores.
A Volkswagen Autoeuropa sublinhou ainda a importância de dialogar com uma comissão de trabalhadores eleita, “à semelhança das boas práticas laborais da Volkswagen Autoeuropa e do Grupo Volkswagen”. A eleição da nova comissão, para substituir a atual demissionária, está marcada para 3 de outubro.
Ao ECO, o sindicalista Eduardo Florindo, do SITE-Sul, rejeitou entrar “em guerra de números”. Em vez disso, afirmou: “O único comentário que temos a fazer, e as pessoas que tirem as suas conclusões, é que uma empresa que produz automóveis desde ontem às 23h30 até agora ainda não produziu um único automóvel”.
Durante a manhã de hoje, Eduardo Florindo dissera à Lusa que havia “uma forte adesão à greve” e que a fábrica da Autoeuropa estava “completamente paralisada em todas as secções”. A greve começou ontem, terça-feira, às 23h30, e prolonga-se até às 24h de hoje. Os trabalhadores que participaram opõem-se a um novo acordo de trabalho que lhes imporia o trabalho aos sábados e 18 turnos semanais em laboração contínua.
Notícia atualizada às 19:25 com resposta do sindicato SITE-Sul.
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