Pedro Reis passa a ‘head’ de marketing estratégico e negócio de empresas no BCP
Pedro Reis é o novo responsável do BCP pelo marketing estratégico e desenvolvimento de negócio da área de empresas, função que acumula com a gestão do BCP Capital.
Pedro Reis vai ser o novo responsável pelo marketing estratégico e desenvolvimento de negócios da área de empresas do Millennium bcp, em acumulação com a administração executiva do BCP Capital, em que está desde setembro de 2015, apurou o ECO. Antigo presidente da Aicep, Pedro Reis já colaborava com o banco liderado por Nuno Amado desde 2014.
A nomeação para ‘head’ de ‘Corporate Strategic Marketing and Business Development’ do BCP obrigou o gestor a renunciar, com efeitos imediatos, à presidência do Instituto Francisco Sá Carneiro, um organismo de reflexão do PSD. Da mesma forma, renunciou à presidência do Conselho Editorial do ECO. Oficialmente, nem o BCP nem Pedro Reis fazem comentários, mas uma fonte do banco afirmou ao ECO que esta nomeação visa reforçar a área de empresas do banco, que é liderada, na administração executiva, por Conceição Lucas.
O gestor, 50 anos, licenciou-se em gestão e administração de empresas na Universidade Católica Portuguesa (UCP) e completou a sua vida académica com formação em Harvard (EUA) e no Insead (França). Entre março de 2011 e e abril de 2014, foi presidente da Aicep com a responsabilidade de promoção do investimento e das exportações portuguesas e da captação de investimento estrangeiro. Desde 2014, Pedro Reis é senior advisor da administração executiva do BCP, função que antecedeu a sua nomeação para a gestão do BCP Capital, que gere um fundo de risco do banco. Além disso, desde setembro deste ano, acumulou ainda a responsabilidade de advisor do banco de investimento.
O BCP aumentou os lucros de janeiro a setembro deste ano. Alcançou um resultado líquido de 133,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma evolução positiva face ao apurado na primeira metade de 2017. No mesmo período do ano passado, o banco liderado por Nuno Amado tinha tido prejuízos. Em 2016, o banco foi fortemente penalizado pelas provisões associadas ao malparado. Este ano, o banco liderado por Nuno Amado está a reduzir de forma expressiva a exposição a estes créditos. Na apresentação dos resultados, Nuno Amado destacou a redução aos NPE [exposição ao malparado], que caiu em 1,4 mil milhões de euros, “já abaixo do objetivo de 7,5 mil milhões anunciado para o final de 2017”.
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