Lisboa recua após melhor sessão desde agosto. Energia pressiona
A praça bolsista nacional abriu em queda após duas sessões a subir. O PSI-20 recua ligeiramente, condicionado pelo deslize da Galp Energia e da EDP Renováveis, que entretanto inverteu de sentido.
A bolsa nacional entrou na última sessão do mês com o pé esquerdo, após a melhor sessão desde o início do mês de agosto. O PSI-20 arrancou com uma queda ligeira, pressionado pelo recuo dos títulos do setor energético: a Galp Energia e a EDP Renováveis.
O PSI-20 abriu a desvalorizar 0,18%, para os 5.342,09 pontos, numa sessão em que os principais pares europeus também seguem no vermelho, terreno onde o índice nacional ainda se mantém. O PSI-20 segue a recuar 0,1%, para os 5.346,63 pontos.
O índice bolsista nacional para assim para respirar depois de na passada quarta-feira ter valorizado 1,4%, naquela que foi a melhor sessão desde 4 de agosto, animado pelo disparo de 5% das ações do BCP.
Nesta sessão, após uma abertura em alta, os títulos do banco liderado por Nuno Amado rapidamente inverteram de rumo. As ações do BCP seguem com perdas ligeiras de 0,04%, para os 25,49 cêntimos, apesar de o banco ter concluído com sucesso uma emissão obrigacionista de 300 milhões de euros na passada quarta-feira, contrariamente aos receios que existiam.
Numa nota de research desta quinta-feira, o CaixaBI considera que esta operação tem um impacto positivo sobre o BCP, referindo que “o banco diversifica assim a sua base de financiamento num contexto em que os recursos totais de clientes representavam já cerca de 70% da sua estrutura de balanço no final de setembro de 2017”.
O rumo do PSI-20 está a ser ditado sobretudo pelo deslize dos títulos da Galp Energia. As ações da petrolífera recuam 0,5%, para os 15,93 euros, em contraciclo com as cotações do petróleo que avançam no dia em que será conhecido se a OPEP irá ou não estender para além de março de 2018 os cortes de produção da matéria-prima. O barril de Brent segue a valorizam 0,44%, para os 63,39 dólares no mercado londrino.
Já a REN segue em terreno negativo, com os seus títulos a recuarem 0,56%, para os 2,475 euros, em sintonia com os direitos ao aumento de capital que deslizam em torno de 2,5%.
As perdas do índice bolsista nacional estão a ser travadas pelo avanço da EDP e também da EDP Renováveis que entretanto inverteu a tendência. Os títulos da EDP somam 0,45%, para os 2,92 euros, enquanto os da Renováveis avançam 0,28%, para os 6,833 euros, depois do recuo do Governo na taxa sobre as energias renováveis.
Nota positiva também para a Pharol que lidera nas subidas, com um avanço de 4,26%, para os 31,8 cêntimos, logo seguida dos CTT que valorizam 1,01%, para os 3,11 euros.
(Notícia atualizada às 8h32 com mais informação e novas cotações)
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