Tráfego postal cai 7,1%, mas tráfego de encomendas sobe. Receitas sobem ligeiramente

As receitas dos serviços postais subiram ligeiramente. No entanto, o tráfego postal está em queda, sendo compensado pelo aumento das receitas provenientes das encomendas.

Há menos correio a circular em Portugal, mas mais encomendas. O tráfego postal caiu 7,1% no terceiro trimestre de 2017 em comparação homóloga. Contudo, o tráfego de encomendas está a compensar essa queda, segundo os dados divulgados pela Anacom esta sexta-feira, o que levou a uma subida ligeira das receitas dos serviços postais de 0,7% para os 152 milhões de euros.

“O tráfego de encomendas é responsável por 27% das receitas, contra 26,4% no período homólogo”, adianta a Anacom, referindo que, no terceiro trimestre de 2017, o tráfego de encomendas subiu 5,1% face ao segundo trimestre e 0,5% em termos homólogos. O tráfego de encomendas ultrapassou os 10 milhões, o que correspondeu a receitas superiores a 41 milhões de euros. A receita média por encomenda é de 4,15 euros.

“Do total de objetos distribuídos, 95,5% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4,5% tiveram como destino outros países”, esclarece a Autoridade Nacional de Comunicações. A maior fatia do tráfego postal continua a dizer respeito a correspondências (79,2%), seguida de correio editorial (7,3%), publicidade endereçada (7,9%) e as encomendas (5,6%). O correio editorial corresponde ao envio de livros, jornais e outras publicações de cariz não publicitário.

Por outro lado, “o tráfego relativo ao serviço universal postal, que representa 84,1% do tráfego total, diminuiu 8,5% face ao período homólogo”. O grupo CTT — que tem um plano de reestruturação em marcha — continua a ter a maior fatia do mercado com 91,7% do tráfego postal total. Além disso, a Anacom refere que o número de trabalhadores diminuiu 0,5% face ao terceiro trimestre de 2016 — os CTT planeiam rescindir com mil trabalhadores até 2020.

“A receita média por objeto aumentou 8,4% face ao trimestre homólogo”, acrescenta a Anacom, indicando que “em média foram enviados 17,4 objetos postais por habitante no terceiro trimestre, menos 1,3 objetos per capita face ao terceiro trimestre de 2016″.

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