Ministro do Trabalho diz que não vai haver novo PERES
O PSD pediu dados da dívida à Segurança Social e quis saber se podia avançar novo programa de regularização. Vieira da Silva rejeitou a ideia, dizendo que estes programas não podem ser recorrentes.
O Governo não conta lançar outro programa de regularização de dívida à Segurança Social, à semelhança do que aconteceu com o programa PERES, revelou esta quarta-feira o ministro do Trabalho. Vieira da Silva avisa que estes programas não podem ser lançados recorrentemente porque isso seria um incentivo ao “não pagamento”.
Falando perante os deputados na comissão parlamentar do Trabalho, o governante afirmou que “estes programas não são programas que se devam lançar recorrentemente”. “Se o fizéssemos, estávamos a incentivar o não pagamento”, reforçou o ministro, indicando que o programa teve um impacto de 90 milhões de euros em 2016.
Nesse sentido, Vieira da Silva notou que “não há nenhuma ideia de lançar um programa novo de recuperação de dívida”, apontando antes para a “agilização dos sistemas de recuperação”.
Ainda que o Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) tenha abrangido dívidas ao Fisco e à Segurança Social, a resposta do ministro dirigia-se à questão deixada pela deputada Susana Lamas, do PSD, que perguntou em concreto pelos números da dívida à Segurança Social. Vieira da Silva não incluiu estes dados na sua apresentação inicial mas prometeu remeter informação aos deputados em breve.
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