Madeira queimada rende 1,5 milhões de euros ao Estado
O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas começou a vender a madeira queimada pelos incêndios que afetaram o pinhal de Leiria.
A madeira queimada pelos incêndios que devastaram a zona centro de Portugal está a ser vendida em hasta pública e pode render cerca de 1,5 milhões de euros ao Estado.
A venda está a ser feita pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas que colocou em hasta pública, um total de 61 lotes de madeira queimada pelos incêndios que afetaram o Pinhal de Leiria. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias desta segunda-feira. Os incêndios que afetaram o pinhal de Leiria em 2017 consumiram 80% da mata nacional, cerca de 9.000 dos 11 mil hectares.
Os 61 lotes de madeiras correspondem a uma área superior a 1700 hectares e cerca de meio milhão de árvores. O plano de corte será anunciado, esta segunda-feira, pelo presidente do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas na Marinha Grande, um dos concelhos afetados pelo incêndio. A cerimónia conta ainda com a participação do primeiro-ministro, António Costa.
Segundo o Jornal de Notícias, numa primeira fase serão aproveitadas árvores de maior porte e mais valiosas, seguindo-se as árvores de menor porte, que serão encaminhadas para centrais de biomassa. Cidália Ferreira, presidente da Câmara da Marinha Grande, pediu um reforço orçamental do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, bem como o reforço dos recursos humanos afetos ao pinhal de Leiria. Simultaneamente um grupo de cidadãos organizou uma petição para exigir ao Governo que o dinheiro resultante da venda da madeira queimada seja todo aplicado no pinhal de Leiria.
Entre as espécies mais vendidas estão o pinheiro-bravo, que constitui a grande maioria do lote.
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