Depois de mini-crash em Wall Street, bolsas asiáticas estão em queda
Os principais índices asiáticos registam perdas acentuadas nesta terça-feira. Mercados não resistem aos receios da pressão inflacionista. Japão cai 5%.
O medo parece imperar nos mercados. Depois do mini-crash na Europa e nos EUA, segue-se um sell-off na Ásia. Os principais índices bolsistas asiáticos registaram perdas acentuadas na sessão desta terça-feira, com destaque para a queda de perto de 5% da bolsa de Tóquio. Os receios inflacionistas refletem-se no sentimento negativo dos investidores que antecipam os efeitos negativos sobre as empresas.
O índice japonês Nikkei recuou 4,73%, a maior perda diária desde novembro de 2016, até mínimos de quatro meses. Já o índice de Taiwan tombou 5%, na maior queda desde 2011, enquanto o Hang-Seng de Hong-kong derrapou 4,2%.
O ponto de ignição para este sell-off está nos EUA e na subida das yields da dívida soberana, depois de dados divulgados na passada sexta-feira terem mostrado um aumento dos salários dos trabalhadores norte-americanos ao ritmo mais elevado desde 2009. Números que fizeram soar os alarmes relativamente à subida da inflação e também relativamente a uma eventual aceleração do ritmo de subida dos juros na maior economia do mundo.
Os analistas também dizem que as mudanças de liderança na Reserva Federal dos EUA também tendem a “irritar” os mercados. De salientar que a Fed tem um novo líder, Jerome Powell, que sucedeu a Janet Yellen este mês.
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