Putin revela nova arma supersónica “indetetável”
Vladimir Putin discursou perante o Parlamento e anunciou uma série de novos sistemas de defesa, que inclui o protótipo de um míssil ilimitado e uma arma supersónica indetetável.
Perante centenas de responsáveis e deputados russos, Vladimir Putin revelou, esta quinta-feira, uma série de novos sistemas de defesa, que incluiu o protótipo de um míssil que “pode atingir qualquer região do mundo” e uma arma supersónica que não pode ser detetada.
No seu discurso anual ao Parlamento, o líder russo enfatizou a importância da aposta na segurança do país, apontando as melhorias conseguidas, nesse campo. Putin deixou, ainda, claro que, no cenário de um ataque à Rússia, está já preparada uma retaliação com recurso a armas nucleares.
“Fizemos muito para fortalecer o nosso exército e marinha, que estão equipados com armas modernas”, sublinhou o político citado pela CNBC. Vladimir Putin levou também recursos visuais para ilustrar o seu discurso, tendo apresentado um vídeo do protótipo do míssil referido. “Pode atacar qualquer alvo, no Polo Norte ou Sul. É uma arma poderosa”, reforçou o presidente.
Putin promete cortar pobreza
No mesmo discurso, Putin prometeu cortar para metade a taxa de pobreza nos próximos seis anos, ou seja, a duração do mandato que deverá garantir nas eleições de 18 de março.
“Devemos resolver uma das tarefas chave da próxima década: garantir o crescimento sustentado dos rendimentos reais dos cidadãos e, em seis anos, reduzir pelo menos para metade a taxa de pobreza”, disse Putin no seu discurso anual no Parlamento, transmitido em direto pela televisão.
O Chefe de Estado disse que o número de pessoas na pobreza no país – ou seja, que vivem com menos de 150 euros por mês – passou de 42 milhões em 2000 para cerca de 20 milhões atualmente. A Rússia tem cerca de 146 milhões de habitantes.
O presidente disse também que a Rússia tem de dar um salto tecnológico para um futuro desenvolvimento de sucesso. Considerou imprescindível ampliar o espaço das liberdades e fortalecer as instituições democráticas para garantir o crescimento da Rússia.
“Para ir em frente, crescer de forma dinâmica, devemos ampliar o espaço de liberdades, em todas as esferas, fortalecer as instituições democráticas, o autogoverno local, as estruturas da sociedade civil, a justiça”, afirmou Putin.
O líder do Kremlin acrescentou que a Rússia deve ser “um país aberto ao mundo, a novas ideias e iniciativas”. Putin, cuja taxa de aprovação é superior a 80%, deverá vencer sem dificuldade as eleições presidenciais de 18 de março, às quais concorrem sete outros candidatos.
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