Trump lança ameaça à China. Wall Street treme

Donald Trump deverá anunciar 50 mil milhões em tarifas contra a China esta quinta-feira. Depois do choque da Fed, os investidores retraem-se perante a ameaça de guerra comercial.

Os índices norte-americanos registam quebras a rondar o 1%, com o Dow Jones a destacar-se pela negativa. Os investidores retraem-se com a perspetiva de que o presidente Trump anuncie, ainda esta quinta-feira, pesadas tarifas contra a China, com graves consequências para a economia mundial.

Donald Trump deverá anunciar 50 mil milhões em tarifas contra a China esta quinta-feira, avança a Bloomberg (conteúdo em inglês/acesso condicionado). Prevê-se que, a verificar-se este cenário, se sigam medidas de contra-ataque por parte da China.

Neste contexto, o índice que mostra maiores perdas é o industrial Dow Jones, que recua 1,06% para 24.420,94 pontos. Os restantes índices acompanham a tendência negativa, com o S&P a cair 0,9% para os 2.689,09 pontos e o tecnológico Nasdaq a deslizar 0,81% para os 7.285,617 pontos. Os investidores refugiam-se nos títulos de dívida dos EUA.

O Facebook, que nos últimos dias tem prejudicado o desempenho do índice, volta ao terreno negativo depois de uma ligeira recuperação na sessão anterior. Esta quinta-feira, cai 1,21%, apesar da admissão de erros por parte do fundador da rede social, Mark Zuckerberg.

O sentimento negativo vivido no arranque da negociação em Wall Street é idêntico ao que já se verificava na Europa, onde as principais praças caem também mais de 1% — a praça alemã cai 1,76%, a espanhola 1,55%, a francesa 1,56% e a portuguesa 1,25%. O Stoxx 600 recua assim 1,49%.

Apesar das novidades que acrescentam receios aos investidores, os mercados internacionais já estavam pessimistas desde o discurso da Fed, no qual Powell lançou as suspeitas de que irá existir uma quarta subida da taxa de juro diretora, para lá das três que já eram esperadas para este ano. Powell estreou-se na Fed com o primeiro aumento da taxa em 2018.

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