Pingo Doce quer entregar comida em casa, como a Uber Eats e Glovo
Perante o forte crescimento das encomendas de refeições prontas a comer, a retalhista da Jerónimo Martins abre a porta a fazer entregas também em casa.
O negócio das refeições está a correr bem. Tanto as refeições servidas nos restaurantes das lojas como as de take away crescem a um ritmo acelerado que levam o Pingo Doce a admitir começar a fazer também entregas em casa. Na calha poderá estar um serviço idêntico ao da Uber Eats ou da Glovo. Ou com uma app própria ou com uma já existente.
João Freitas, responsável pela área de negócio de soluções de refeições da retalhista da Jerónimo Martins (que inclui restaurantes nas lojas, pronto a levar e encomendas), avança ao Expresso que, este ano, as três cozinhas do Pingo Doce deverão produzir, juntas, 10 mil toneladas de pratos, sobremesas e sopas.
Há um crescimento tanto nas refeições dos restaurantes dos supermercados como nas encomendas que são feitas nas lojas ou por telefone. Neste sentido, e para responder ao sucesso deste negócio, João Freitas revela que a ideia é começar a fazer entregas também em casa e num curto espaço de tempo, como acontece na Uber Eats e a Glovo.
“Há hipótese de fazer essas entregas em casa com uma aplicação própria ou com uma já existente. Já estamos, por exemplo, no Mercadão. Há um grande crescimento da comida pronta a comer, e o futuro é a entrega ao domicílio”, avança João Freitas, sem, no entanto, contabilizar o investimento que estará envolvido nesta aposta.
E também não avança uma data. É preciso ajustar a oferta perante o expectável aumento da procura com essas entregas em casa. “Estamos a produzir a mais de 80% da capacidade instalada, e só vamos dar esse passo quando tivermos capacidade para dar resposta às entregas em casa”, diz.
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