Wall Street no vermelho. A culpa foi da banca

Os principais índices bolsistas terminaram com quedas de quase 0,5%, num dia em que a banca apresentou contas positivas, mas não o suficiente para agradar aos investidores.

As ações norte-americanas encerraram a sessão em queda, responsabilidade que pode ser atribuída à banca. Após um arranque positivo dos títulos do setor animados por resultados positivos, rapidamente estes perderam o fôlego e inverteram de rumo, arrastando Wall Street para terreno negativo.

O S&P 500 encerrou a sessão a desvalorizar 0,28%, para os 2.656,47 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq recuaram 0,48% e 0,47%, respetivamente, para os 24.364,34 e 7.106,41 pontos.

Nada parecia prever que o desfecho dos índices bolsistas norte-americanos fosse esse, sobretudo após o JPMorgan, o Wells Fargo e o Citigroup terem sobressaído no início do dia, após divulgarem resultados bastante favoráveis. O JPMorgan reportou um crescimento de 35% nos seus lucros trimestrais, enquanto o Wells Fargo e o Citigroup divulgaram números acima do que Wall Street antevia.

Os títulos do setor financeiro acabaram por ser os mais penalizados, com os especialistas a atribuírem esse comportamento ao facto de os resultados positivos apresentados já estarem incorporados pelo mercado. O setor da banca do S&P 500 recuou 2,6%.

“Tivemos um disparo muito grande em 2017 e no início de 2018, que o mercado praticamente descontou tudo o que estava para vir”, afirmou a esse propósito Crit Thomas, responsável pela estratégia global da Touchstone Investments, citado pela Reuters. “Os resultados são bons, mas não bons o suficiente”, acrescentou.

Em termos globais, as expectativas do mercado são muito otimistas no que respeita à atual época de resultados que decorre nos EUA. A expectativa é de que os cortes de impostos nos EUA venham a ajudar as empresas norte-americanas a registarem o maior crescimento trimestral de resultados dos últimos sete anos. As estimativas apontam para um aumento médio de 18,4% face ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Reuters.

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