Há mais funcionários públicos. Número subiu 0,8% até março
O Estado fechou o primeiro trimestre deste ano com mais funcionários públicos do que tinha o fim do ano passado. O número aumentou 0,8% entre janeiro e março.
O número de funcionários públicos subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2018, face ao mesmo período de 2017 e ao último trimestre do ano passado, para os 674.379, revelam estatísticas oficiais divulgadas hoje. Os dados integram a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) referente ao primeiro trimestre deste ano, publicada pela Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Em 31 de março, o emprego na administração pública situava-se em 674.379 postos de trabalho, o que representa um aumento de 0,8% face ao mesmo período de 2017 (mais 5.138 postos de trabalho). Comparando com o último trimestre do ano passado, o emprego na administração pública aumentou 5.048 postos de trabalho (0,8%), influenciado pelo crescimento de 0,8% do emprego na administração central, que ficou com mais 4.069 funcionários. Os ministérios da Educação, da Saúde e da Administração Interna e o Setor Empresarial do Estado apresentarem o maior contributo para este aumento, com mais 4.120 postos de trabalho.
Segundo os dados de entradas e saídas ao longo do primeiro trimestre deste ano, registou-se neste período um saldo líquido positivo de 5.048 postos de trabalho, com um total de entradas na administração pública de 17.261 e de 13.192 saídas. O valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores da administração pública era de 1.465,7 euros em janeiro de 2018, correspondendo a uma subida de 0,4% face a outubro de 2017 e de 0,6% comparando janeiro de 2017.
A subida salarial está relacionada com a “entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios”, com a atualização do salário mínimo nacional e com o início do processo faseado de descongelamento de carreiras, justificou a DGAEP. Em janeiro deste ano o ganho médio mensal (que inclui suplementos) era de 1.705,8 euros, indiciando uma subida trimestral de 0,8% e de 1,4% em termos homólogos. Desde dezembro de 2011, o emprego público registou uma quebra de 7,3%, correspondente à redução de 53.406 postos de trabalho, revelou ainda o documento.
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