Tensão no G7 contagia bolsas. Investidores cautelosos
As principais bolsas norte-americanas abriram logo acima da linha de água, numa sessão marcada pela cautela dos investidores. Isto depois de Trump ter retirado o apoio ao comunicado final do G7.
A Alemanha acusou Donald Trump de “destruir” uma grande parte da confiança entre os Estados Unidos e a Europa, ao retirar, com um tweet, o apoio ao acordo final da cimeira de G7. Esta tensão entre os vários países acabou por contagiar as bolsas, com os investidores a manterem-se cautelosos no arranque da semana. As principais praças norte-americanas abriram logo acima da linha de água.
Neste contexto, o Dow Jones abriu em alta ligeira de 0,07% para 25.334,67 pontos, enquanto o S&P 500 está a subir 0,07% para 2.781,30 pontos. Já o índice tecnológico Nasdaq está a avançar 0,09% para 7.652,59 pontos, numa reação à posição dos EUA na cimeira que decorreu este fim de semana.
“Trump não se importa com as convenções. Por isso, cria uma imprevisibilidade que os mercados não gostam”, afirma Maris Ogg, presidente daTower Bridge Advisors, à CNBC. “A política normalmente não tem impacto no mercado a curto prazo. Mas há a possibilidade” de isso acontecer esta semana, acrescenta.
Foi no sábado que o presidente dos EUA, Donald Trump, se dissociou do comunicado final da cimeira do G7, chamando ao primeiro-ministro do Canadá, país anfitrião da reunião, “muito desonesto e fraco” por este ter classificado como insultuosas as tarifas americanas.
“Face às falsas declarações de Justin [Trudeau, primeiro-ministro do Canadá] na sua conferência de imprensa e ao facto de o Canadá estar a impor enormes taxas sobre os nossos agricultores, trabalhadores e empresas americanas, pedi aos nossos representantes americanos que retirassem o apoio ao comunicado enquanto consideramos taxar os automóveis que estão a inundar o mercado americano”, escreveu Trump, na rede social Twitter.
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