Ultimato? “Não há nenhum ultimato”. Catarina Martins responde a Santos Silva
A coordenadora do Bloco de Esquerda respondeu ao aviso do ministro dos Negócios Estrangeiros, para não caírem na tentação de fazer ultimatos, dizendo que o que não aceitam é "negociar em recuos".
Catarina Martins disse que o Bloco “vai negociar o Orçamento de Estado com base em avanços, nunca em recuos”, em resposta ao aviso do ministro dos Negócios Estrangeiros, para o partido “não ceder à tentação de fazer ultimatos”.
As declarações foram feitas na Covilhã, onde a coordenadora do Bloco de Esquerda foi acompanhar uma plantação que está a ser reflorestada com eucalipto, uma espécie com mais riscos de incêndio. Questionada sobre o aviso de Augusto Santos Silva, reforçou que “aquilo que já foi legislado tem de estar resolvido antes do próximo orçamento”.
Deu como exemplo o descongelamento das carreiras da função pública, e o compromisso feito para combater a precariedade, sendo que “as propostas apresentadas fazem o contrário”. “Não há nenhum ultimato“, garantiu ainda Catarina Martins, dizendo que o que o partido não aceita é “que alguém queira negociar em recuos“.
A líder bloquista respondeu também a Manuela Ferreira Leite, que comentou que implementar as 35 horas na saúde tinha sido um “exercício de irresponsabilidade política”, dizendo que apenas é necessário “o governo contratar os profissionais de saúde que faltam nos hospitais“, e que tem “todo o cabimento orçamental” para o fazer.
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