EDP Renováveis e Ibersol pressionam mas CTT brilha e puxa por Lisboa

  • ECO
  • 25 Julho 2018

Os CTT estiveram em alta hoje, a valorizar quase 3%, depois do anúncio da compra da 321 Crédito. A EDP Renováveis destoou das energéticas ao cair.

Os ganhos do CTT e da Jerónimo Martins conseguiram manter a praça portuguesa acima da linha de água. As quedas da EDP Renováveis e da Nos ameaçaram, mas não foram suficientes para afundar Lisboa.

O principal índice nacional, o PSI-20, abriu em terreno negativo mas conseguiu inverter a tendência, mesmo que por pouco. Terminou a sessão a valorizar 0,22%, para os 5.620,52 pontos. As dezoito cotadas no índice ficaram com um balanço positivo, com sete a descer e onze a subir.

Nos ganhos, o destaque vai para os CTT, que estiveram em alta hoje, depois de se saber que a empresa vai reforçar o capital do seu banco para financiar a compra da 321 Crédito. As ações estiveram a subir quase 3%, e terminaram a valorizar 2,01% para os 3,04 euros.

Também a Jerónimo Martins subiu 0,53% para os 13,29 euros, apesar de só apresentar os seus resultados depois do fecho do mercado. A Sonae registou ganhos de 1,19%, e as papeleiras Semapa e Navigator — esta última divulgou resultados, com os lucros a crescer 24%, tocando nos 119,4 milhões de euros –, valorizaram mais de 1%.

As energéticas também puxaram pela bolsa, com a EDP, a Galp Energia e a REN a registar subidas por volta dos 0,50%. Só a EDP Renováveis, apesar dos bons resultados apresentados, não conseguiu ficar acima da linha, com uma queda de 0,85% para os 8,80 euros.

No vermelho ficou também a Ibersol, com uma descida de 1,93% para os 10,15 euros e a Nos, que deslizou 1,50% para os 4,87 euros.

Os investidores estão também à espera que as empresas divulguem os resultados relativos ao segundo trimestre. Na quinta-feira é a vez da Altri, REN, BCP e EDP e, na sexta-feira, são conhecidos os números da Semapa e da Sonae Capital.

O encontro entre Trump e o presidente da Comissão Europeia Juncker pôs pressão nas bolsas europeias, com o Stoxx 600 a cair 1,26%.

A praça alemã sofreu, com o DAX a descer 1,01%. O mercado alemão seria o mais prejudicado pelas tarifas de Trump ao setor automóvel, para além de que o Deutsche Bank apresentou ganhos que representam uma descida de 53% no primeiro semestre.

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